Presidente do Paysandu ataca a CBF e exalta parceria com o Remo
Papão e Leão têm buscado parcerias para aumentar a arrecadação de receitas
Na última semana, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou a tabela da Série C do Campeonato Brasileiro, mas os clubes que disputam a competição ainda lutam por melhorias. O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, conversou com a equipe de OLiberal e criticou a postura da entidade máxima do futebol brasileiro em relação ao não pagamento de cotas.
Gluck Paul confirmou que o Paysandu está buscando patrocínios para suprir o valor perdido com a queda para a Série C, mas não poupou a CBF de críticas.
"Estamos brigando para tentar receber alguma coisa (cota), mas até o momento o cenário é não ter cota para os clubes da Série C, o que julgo como um absurdo. A CBF é organizadora do campeonato e ela não pode ganhar mais dinheiro que os clubes. Eu considero um aborto isso, sinceramente, os clubes jogarem uma competição sem cota de participação, mas estamos brigando para reverter", disse o presidente bicolor.
PAYSANDU E REMO JUNTOS
Com a queda para a Série C, o Paysandu perdeu R$8,5 milhões, segundo o presidente bicolor, mas a busca por novos patrocinadores é constante e Ricardo Gluck Paul confirmou que a procura por parcerias cresceu bastante quando se fala da dupla Re-Pa.
"Perdemos o patrocínio da Caixa, de R$2,5 milhões e também a cota da Série B de R$6 milhões. É uma queda muito grande de receita. Várias portas se abriram em relação aos dois clubes juntos. Existem situações para tudo. Sem dúvida nenhuma, onde cabe realizar coisas coletivas, os clubes ganham mais, porém não significa que vez ou outra tenhamos uma ação individual", frisou.
ORÇAMENTO ANUAL
O Paysandu trabalha com um orçamento anual para o futebol. De acordo com Ricardo Gluck Paul, o Papão não possui teto de folha para o Brasileiro e revelou o quanto o clube possui em caixa para o ano de 2019.
"Não temos um valor específico de folha para a Série C. Nosso orçamento este ano vai para a casa de R$ 16 milhões a R$ 17 milhões", contou.