Presidente da FPF garante nova Comissão Eleitoral até o final da semana. Eleições seguem sem data
De acordo com a mandatária interina da Federação Paraense de Futebol, os novos titulares da comissão eleitoral devem organizar a escolha do novo presidente, que se arrasta desde o final do ano passado
Depois da dissolução da Comissão Eleitoral responsável pelo processo de eleições na Federação Paraense de Futebol, o futuro da entidade que comanda o futebol paraense ainda segue sem data de escolha do novo presidente, que deve comandar a FPF pelos próximos quatro anos.
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Segundo informou a presidente da FPF em exercício, Graciete Maués, uma nova comissão deve ser formada e divulgada nos próximos dias. Pelo estatuto, o atributo da organização, convocação e divulgação das ligadas aptas ao voto, bem como a nomeação do novo mandatário, devem ser feita pelos novos membros.
“Já estou fazendo os ajustes finais para a divulgação da nova comissão eleitoral que vai dirigir o processo de eleições na Federação Paraense de Futebol. Acredito que até o final desta semana já conheceremos os novos integrantes”, explica Graciete. Segundo ela, antes da nomeação não há como prever uma nova data, marcada anteriormente para o dia 20 de abril, até ser derrubada por decisão do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PA).
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“Não tenho como certificar de uma nova data, pois esse é um atributo da própria comissão. Eles vão ajustar uma nova data e os assuntos pertinentes ao pleito”, conclui.
No entanto, a reportagem conseguiu uma informação através de fonte ligada à federação, que a própria diretoria interina tem procurado informações junto à Confederação Brasileira de Futebol (FBF) para que a entidade máxima ajude a encontrar soluções para um imbróglio que se arrasta a meses e tende a provocar sérios embaraços na gestão dos campeonatos organizados pela FPF.
No último dia 20 de abril, o TJPA suspendeu as eleições, acatando um pedido de um dos candidatos, o antigo mandatário do Paysandu Ricardo Gluck Paul. Segundo os representantes de Gluck Paul, houve erros no processo de publicação do edital do novo pleito e na formação do colégio eleitoral. Além dele, concorre ao cargo a chapa de Paulo Romano.
Entenda o caso
A renúncia dos integrantes ocorre em um período de grande turbulência dentro do cenário político da FPF. Nas últimas semanas, as eleições para a escolha de um novo presidente da Federação chegaram a ser suspensas pelo TJPA e, dias depois, retomadas, também por decisão judicial.
No dia 20 de abril, o TJPA determinou pela suspensão do pleito que escolheria o novo presidente da FPF. Segundo a decisão, que acatou pedido de Gluck Paul, houve erros no processo de publicação do edital do novo pleito, assim como na formação do colégio eleitoral.
Por conta disso, ficou determinado que novas eleições deveriam ser realizadas em até 30 dias, prazo que termina no dia 20 de maio. O descumprimento da decisão implicará no afastamento e substituição da atual presidente em exercício, Graciete Maués, por um interventor, além de multa de R$ 50 mil.
Vale lembrar que a determinação judicial exigia que a nova eleição deveria ser convocada pela Comissão Eleitoral, apartada da FPF.
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