Presidente da Fifa anuncia aumento de premiação da Copa do Mundo Feminina

O aumento será de 300% e torneio será disputado em julho por 32 seleções

Beatriz Moura
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A premiação da Copa do Mundo Feminina teve aumento de 300%, conforme o anúncio do Presidente da Fifa Gianni Infantino realizado nesta quinta-feira (16), durante a reeleição de Infantino no cargo. O torneio será disputado pela primeira vez com 32 seleções e terá o prêmio em dinheiro no valor de U$150 milhões (R$792,2 milhões na cotação atual). 

O aumento foi considerável, visto que em 2019 a disputa tinha 24 equipes e o montante era de US$ 38 milhões. De acordo com Gianni, o valor será atribuído ao pagamento das atletas e uma meta de premiação igualitária entre homens e mulheres nas próximas Copas do Mundo, 2026 e 2027, foi estabelecida. 

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Informação foi confirmada pela ministra dos esportes, Ana Moser, nesta terça-feira (8)

Infantino ressaltou o descontentamento com as emissoras por oferecerem valores mínimos pelos direitos de TV da competição e ainda confirmou que a Fifa não venderá os direitos de transmissão do torneio, que acontece entre julho e agosto, na Austrália e Nova Zelândia

Segundo o mesmo, algumas emissoras e canais de serviços públicos ofereceram até cem vezes menos pelos direitos do torneio feminino. “Ofereça-nos 20% menos, ou 50% menos, mas não 100% menos. As mulheres merecem muito, muito mais do que isso e estamos aqui para lutar por elas e com elas”, afirmou. 

Luta por Igualdade Salarial 

Jogadoras ao redor de todo o mundo têm lutado incansavelmente pela igualdade salarial e respeito dado aos times masculinos. O movimento é liderado em grande parte por atletas dos Estados Unidos, atual campeã, bem como Austrália e Canadá. 

 

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor de OLiberal.com, Felipe Saraiva) 

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