Para jogadora da Esmac, o futebol feminino no Pará ainda está ‘engatinhando’
Meia Lora Capanema participou do videocast do OLiberal, Último Lance, e falou da falta de apoio que a modalidade enfrenta
“O futebol feminino aqui no Pará ainda está engatinhando”, disse Lora Capanema em entrevista no Último Lance, na segunda-feira (31). Segundo a meia da Esmac, ainda falta muita “visibilidade e apoio” para a modalidade crescer no aqui Estado. Clubes grandes, como a dupla Re-Pa, ainda não conseguiram montar e dar estrutura para ter uma equipe tão competitiva como a de Ananindeua, que é gerenciada por uma universidade.
“Remo e Paysandu, que são clubes, ainda é difícil ter essa estrutura para as meninas. Com o Remo [por exemplo] conseguimos o acesso ao A3 e eles estão com um projeto muito bom, se elas conseguirem subir para o A2, vão dar vaga para outro time paraense”, pontuou Lora.
ASSISTA AO PROGRAMA DE SEGUNDA-FEIRA (31)
A jogadora foi emprestada para o Leão, para a disputa do Parazão feminino de 2021, que terminou com a equipe azulina campeã, mas vai jogar a Supercopa do Brasil Feminina com a Esmac.
A equipe de Ananindeua é a única equipe do norte e nordeste na competição, que dará mais visibilidade para o futebol feminino brasileiro. Nesta edição, a TV Globo transmitirá jogos do torneio.
Agenda
A Esmac joga no próximo domingo (6), às 10h30, no Estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro, contra o Flamengo. Caso a equipe paraense perca, ela já está fora do torneio, se o jogo terminar empatado no tempo normal, a decisão irá para os pênaltis. A partida será transmitida pela TV Globo.
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