Pai de Neymar recebe voz de prisão durante operação em mansão do jogador; vídeo
Segundo a Prefeitura de Mangaratiba, a medida foi tomada com base no artigo n° 331 do Código Penal, que classifica como crime o desacato a funcionário público no exercício da função
Neymar da Silva Santos, empresário e pai do jogador Neymar Jr., foi alvo de uma situação tensa na quinta-feira (22), quando recebeu voz de prisão durante um confronto com a secretária de Meio Ambiente de Mangaratiba, Shayenne Barreto. O incidente ocorreu durante a interdição de uma obra na residência do jogador, localizada no Condomínio Aero Rural, na cidade da Costa Verde fluminense.
Após ser informado de que seria autuado administrativamente e que a obra seria embargada até a apresentação de todas as licenças necessárias, Neymar Santos ficou irritado e questionou se não poderia utilizar a casa.
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Os fiscais explicaram que ele poderia usar a propriedade, exceto a área onde estava sendo realizada a obra do lago artificial, a qual foi interditada após denúncias de desmatamento, quebra de rochas e desvio de um rio.
Neymar Santos ficou ainda mais alterado ao receber questionamentos por parte da equipe de fiscalização e acabou recebendo voz de prisão da secretária.
O empresário continuou a protestar e foi informado pela secretária de que ela lhe havia dado a oportunidade de se explicar e apresentar as licenças necessárias. Amigos do empresário intercederam, pedindo que ele se acalmasse enquanto eles falavam com as autoridades, que acabaram por liberá-lo.
Posicionamento
Segundo a Prefeitura de Mangaratiba, a medida foi tomada com base no artigo n° 331 do Código Penal, que classifica como crime o desacato a funcionário público no exercício da função. No entanto, levando em consideração o princípio da razoabilidade e atendendo a um pedido da assessoria de Neymar Santos, ele foi liberado para cumprir um compromisso em São Paulo.
Em comunicado, a Prefeitura de Mangaratiba informou que a fiscalização foi realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, a Polícia Civil e agentes do Grupamento de Proteção Ambiental do município.
A ação foi desencadeada após denúncias baseadas em postagens de redes sociais, que mostravam uma extensa obra sendo realizada na propriedade do jogador, sem a devida autorização ambiental.
Multa
Estima-se que a multa a ser aplicada, com base nas irregularidades constatadas e nos danos ambientais causados, seja de pelo menos R$ 5 milhões, de acordo com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente.
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