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No domingo de Páscoa, relembre os maiores ‘chocolates’ do clássico Re-Pa

As maiores goleadas do confronto entre Remo e Paysandu ocorreram antes da década de 60. 

Caio Maia

O clássico Re-Pa, disputado entre Remo e Paysandu, é um dos confrontos mais tradicionais do futebol brasileiro. Com mais de 770 edições, a rivalidade paraense é marcada por emoção, estádios lotados e, vez ou outra, goleadas históricas — os famosos “chocolates”. E como é Páscoa, nada melhor do que relembra r os maiores placares elásticos do clássico.

Paysandu 7 x 0 Remo – 22 de julho de 1945

Este é o maior placar da história do Re-Pa. Em uma tarde memorável no estádio do Baenão, o Paysandu aplicou um impiedoso 7 a 0 no Remo, consolidando uma das exibições mais marcantes da história do clássico. O número 7 virou símbolo da torcida bicolor e até hoje é tratado como mítico entre os apaixonados pelo Papão.

Paysandu 7 x 1 Remo – 21 de novembro de 1943

Dois anos antes do 7 a 0 histórico, o Paysandu já havia goleado o rival por 7 a 1, desta vez na Curuzu. A década de 40 foi amplamente dominada pelo Papão nos clássicos.

Remo 7 x 2 Paysandu – 5 de maio de 1939

Se o Paysandu teve seus dias de festa, o Remo também já distribuiu chocolate no Re-Pa. Em 1939, o Leão Azul goleou o rival por 7 a 2, em plena Curuzu, naquela que é a maior vitória azulina no clássico. A partida marcou uma era de domínio remista nas primeiras décadas do confronto.

Remo 6 x 1 Paysandu – 10 de abril de 1927 e 3 de agosto de 1952

Curiosamente, o placar de 6 a 1 se repetiu duas vezes, ambas com vitória azulina. A primeira foi em 1927, em um amistoso que confirmou a superioridade remista na década de 20. A segunda aconteceu 25 anos depois, em jogo oficial pelo Campeonato Paraense, consolidando o resultado como a maior goleada do Remo sobre o Paysandu em partidas oficiais.

Por que o termo “chocolate” é usado no futebol?

A expressão “chocolate” para se referir a uma goleada nasceu no Brasil graças ao jornalista e ex-treinador Apolinho. Ele revelou que a inspiração veio de uma música de 1958, chamada “El Bodeguero”, interpretada por Nat King Cole.

“Tinha uma música que eu gostava muito do King Cole, e eu cantava: ‘toma chocolate, paga lo que debes’. E a galera começou a cantar junto. E assim nasceu essa expressão que hoje é tão popular no futebol”, contou Apolinho.

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