Na história do Mangueirão, Luís Roberto relembra Grand Prix de Atletismo e título do Paysandu

O narrador Luís Roberto, da Rede Globo, é um dos personagens que estará marcado para sempre na história do Mangueirão. O jornalista foi um dos poucos profissionais que conseguiram trabalhar em partidas durante todas as fases do estádio. Em entrevista ao Núcleo de Esportes de O Liberal, Luís contou as diferenças estruturais do Mangueirão durante a história e relembrou a primeira vez que pisou no Olímpico do Pará.

"Falar sobre o Mangueirão é sempre um grande prazer. A vida me reservou o privilégio de acompanhar todas as fases do estádio. Na primeira vez que eu fui ainda tinha parte do estádio, não era completo. Depois, tive a chance de trabalhar, muitas vezes, com o estádio completo. Em seguida veio o estádio Olímpico do Pará, onde tive o privilégio de acompanhar grandes eventos", explicou Luís.

De acordo com Luís, a estreia no Mangueirão ocorreu em 1983, em uma partida entre Santos e Paysandu, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. O jogo terminou com vitória santista por 2 a 1.

Uma curiosidade neste jogo é que o único gol bicolor no duelo foi marcado pelo meia Raimundo Mesquita. Hoje, o ex-jogador é o engenheiro agrônomo responsável pelo monitoramento do novo gramado do estádio Olímpico do Pará.

Grand Prix de atletismo

Conhecido muito pelas grandes partidas de futebol, o Mangueirão também já foi sede do Grande Prêmio Brasil de Atletismo em dez oportunidades. Um desses eventos, inclusive, está marcado na memória de Luís Roberto. De acordo com ele, a vitória de Maurren Maggi, medalhista olímpica no salto, é um dos grandes momentos da história recente do estádio.

"Entre os eventos que pude acompanhar está o Grand Prix de Atletismo, em 2002. Nesse dia, ocorreram coisas espetaculares, como a conquista da Maurren Maggi, estabelecendo o novo recorde sul-americano, com mais de 40 mil pessoas no estádio", disse Luís.

Paysandu e Copa dos Campeões

A voz de Luís Roberto não faz parte somente da história do Mangueirão, mas também do Paysandu. O narrador esteve presente na maioria dos jogos do Papão na Copa dos Campeões de 2002. Entre as partidas mais marcantes daquele torneio está a final contra o Cruzeiro. Em Belém, o Bicola foi derrotado pela Raposa por 2 a 1, mas conseguiu vencer em Fortaleza, por 4 a 3.

"Estar presente nesses jogos é motivo de muito orgulho. Isso faz parte da minha vida e me lembro sempre com muito carinho. É bem bacana falar desses momentos que envolvem o Paysandu, a Copa dos Campeões e, principalmente, o principal equipamento esportivo do estado do Pará, que é o Mangueirão", disse Luís.