Mundial de Clubes: Chelsea vence Palmeiras na prorrogação e leva título inédito

Palmeiras conseguiu marcar e pressionar adversário, mas bola no braço deu penalidade para os ingleses, que venceram por 2 a 1

Luiz Guilherme Ramos
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A aguardada final do Mundial de Clubes da Fifa terminou com sabor de vitória para o Chelsea, que conquista o título inédito. A sexta disputa entre brasileiros e ingleses aconteceu no estádio Mohammed Bin Zayed, em Dubai, Emirados Árabes, na tarde deste sábado.. 

Os 45 minutos inicias da partida foram bastante equilibrados. O Verdão, que explorou bastante os contra-ataques e apertou a marcação em peças chaves do adversário, através do reposicionamento da defesa, com Rony fechando a linha de 5 e Marcos Rocha nas costas de Hevertz, assim, o Verdão ganhou mais consistência na defesa, mas faltou capricho nos lances de gol. 

 Aos 46, Thiago Silva recebeu bola na intermediária e experimentou o chute cruzado, no maior lance de perigo no primeiro tempo, depois da boa marcação de Luan em cima do centroavante belga Lukaku. 

A etapa final começou sem alterações, com um jogo mais aberto. Aos 3 minutos, Rudiger arriscou chute de fora da área, mas a bola foi por cima do gol. O duelo de Lulaku e Luan, até então vencido pelo brasileiro, acabou ruindo em um contra-ataque rápido pela esquerda, quando Hudson-Odoi cruzou bola aérea e o atacante subiu para cabecear na costa do defensor, abrindo o placar em 1 a 0. 

O gol expôs a defesa palmeirense, obrigando o técnico Abel Ferreira a apertar a marcação, principalmente nas jogadas de contra-ataque. Aos 11, Pulisic tabelou com Lukaku na entrada da área e a conclusão passou ao lado do gol de Weverton. Logo em seguida, saiu Zé Rafael para o lugar de Jaílson, dando maior capacidade de marcação.

Empate

O Palmeiras conseguiu igualar o placar aos 16 minutos, depois que Thiago Silva subiu na área e tocou a bola com o braço. Na cobrança, Raphael Veiga deslocou o goleiro Mendy e empatou em 1 a 1. O gol esquentou a partida e Chelsea se lançou ao ataque. Aos 23, Havertz aproveitou bola afastada pela defesa para arriscar o chute, por cima do gol. 

Com o fim da partida próximo, os ataques ficaram frenéticos. As duas equipes revezavam nas investidas, após as modificações. No Chelsea entraram Werner e Saúl, nos lugares de Lulaku e Hudson-Odoi. Já o verdão tirou Rony e Raphael Veiga, para as vagas de Wesley e Atuesta. O Chelsea acabou cansando e o Palmeiras tentou articular pelo meio. Com Atuesta descansado, o Palmeiras ficou mais agressivo, e a partida se encaminhou para a decisão na prorrogação, ao terminar em 1 a 1.

Prorrogação e vitória dos ingleses

Na prorrogação, o Palmeiras teve leve superioridade, mas perdeu na criação, com a saída de Raphael Veiga. O Chelsea estava visivelmente abatido e isso travou mais a partida, que teve maior volume de jogo do lado alviverde. Na prorrogação, o Chelsea fez mais duas substituições e passou a explorar as jogadas individuais, para forçar a bola parada e o jogo ficou pegado. O primeiro tempo da prorrogação terminou com domícnio do Chelsea.

Os 15 minitos finais foram de desespero para o Verdão, que se fechou na vaga, enquanto o Chelsea explorava as jogadas preferencialmente pelas laterais. O sufoco dos ingleses durou por boa parte do segundo tempo da prorrogação, graças as alterações do técnico Thomas Tuchel. Basicamente, o Palmeiras optou pela ligação direta, mas aos nove minutos, a bola bateu na mão de Luan e o árbitro marcou pènalti, convertido por Havertz, dando a vitória e o título ao Chelsea.

Ficha Técnica:

Local: Estádio Mohammed Bin Zayed, em Dubai, Emirados Árabes
Data/Horário: 12/2/2022, às 13h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Chris Beath (AUS)
Assistentes: Anton Shchetinin (AUS) e Ashley Beecham (AUS)
VAR: Massimiliano Irrati (ITA) 

Cartões amarelos: Wesley, Atuesta, Abel Ferreira (Palmeiras)
 
Palmeiras: Weverton; Piquerez, Luan Garcia, Gustavo Gómez, Marcos Rocha; Danilo, Zé Rafael (Jaílson), Gustavo Scarpa, Raphael Veiga (Atuesta); Dudu (Navarro) e Rony (Wesley).
Técnico: Abel Ferrreira

Chelsea: Mendy; Christensen (Sarr), Thiago Silva, Rudiger; Azpilicueta, Kanté, Kovacic (Ziyech), Mount (Pulisic); Havertz, Hudson-Odoi (Saúl) e Lukaku (Werner)
Técnico: Thomas Tuchel

 

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