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Ministério Público quer que Robinho, condenado por estupro na Itália, cumpra pena no Brasil

Jogador foi condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana por atos que ocorreram em 2013

Andréia Santana

O Ministério Público Federal (MPF) defendeu, em parecer apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que o ex-jogador Robinho cumpra no Brasil a pena de nove anos de prisão por violência sexual a qual foi condenado na Itália. 

Robinho foi condenado em 2017 pelo crime cometido em 2013 e, depois a sentença foi confirmada em outras instâncias, sendo confirmada pela Suprema Corte Italiana, em 2022, sem qualquer possibilidade de recurso. 

A Itália pediu, desde então, a extradição de Robinho para o cumprimento da pena no país, no entanto, o Brasil não extradita seus cidadãos. O país pediu, posteriormente, que o ex-jogador cumpra a pena no Brasil. 

O MPF concorda com o pedido da Itália, e, de acordo com o subprocurador da república, Carlos Frederico dos Santos, o pedido “respeita tanto a Constituição Federal quanto o compromisso de repressão da criminalidade e de cooperação jurídica do país”. 

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Cabe agora ao Superior Tribunal de Justiça analisar o pedido do MPF. A defesa de Robinho não se manifestou sobre o assunto, mas em outras situações, argumentou que a colheita de provas na Itália teria ocorrido de maneira “não condizente com as regras brasileiras”. 

O caso

Quando ainda atuava no Milan, o então jogador Robinho se envolveu em um estupro coletivo contra uma mulher, em uma boate em Milão, na Itália, em 2013. Condenado a nove anos pelo crime, áudios do jogador confessando o crime já vazaram na mídia. 

“Eu 'comi' a mina, ela fez ch*peta pra mim e depois saí fora. Os caras continuaram lá”, chegou a dizer o jogador em um dos áudios. 

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