Ministério Público dá prazo e ameaça interditar o Mangueirão outra vez
Segundo o promotor Nilton Gurjão, laudos do estádio precisarão ser analisados até quarta-feira (30) para poder ter o jogo entre Remo e Tapajós, às 16h deste domingo
Não há certeza sobre a realização do jogo Remo e Tapajós, a princípio, marcado para o próximo domingo, 3 de fevereiro. O promotor público, Nilton Gurjão, conversou com a Redação Integrada de O Liberal e foi enfático. "Se os laudos do Mangueirão não chegarem até quarta-feira (30), não tem jogo. Pode até ter jogo, mas com portão fechado".
O local da partida, o estádio Mangueirão, segue com pendências em, pelo menos, três laudos: da Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O único laudo concluído é o de Vistoria de Engenharia, que foi feito em agosto de 2018, cuja vigência é até 2020. Os outros três laudos são renovados anualmente e não estão concluídos, há menos de uma semana do jogo, que já foi remarcado. A Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) é a responsável pela confecção dos laudos.
Nilton assegurou que, nesse caso, o prejuízo do Remo seria incalculável. "Estamos cobrando os laudos. O prazo inicial era a entrega no dia 27. Estivemos aguardando durante o dia de hoje (28) e não chegou. Estava em uma reunião com o engenheiro e estipulamos o prazo de aguardar até quarta-feira, até para pode fazer vistoria in loco".
O jogo Remo e Tapajós seria realizado no dia 20 de janeiro, porém, parte do teto do reboco do estádio caiu e foi observado problemas estruturais. A reportagem entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da Seel, que confirmou a não conclusão dos laudos. Os laudos estão previstos no Estatuto do Torcedor e darão segurança sobre a utilização do estádio, sendo também analisados pelo Corpo de Bombeiros e Ministério Público Estadual.
Até o momento, permanece mantido o último calendário divulgado pela Federação Paraense de Futebol, que detalha o jogo Remo e Tapajós para o próximo dia 3 de fevereiro, além do clássico Re-Pa para o dia 17 do mesmo mês.
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