Justiça italiana pede que Brasil execute pena de Robinho em condenação de estupro; entenda
Ministério das Relações Exteriores encaminha análise para Ministério da Justiça.
A Justiça italiana pediu que o Brasil execute a pena dada ao ex-jogador Robinho e seu amigo Richard Falco, condenados na Europa a nove anos de prisão por estupro contra uma mulher de 23 anos. Na época do crime, Robinho atuava no Milan (ITA).
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O ministro de justiça italiano, Carlo Nordio, solicita "que o caso seja submetido a competente autoridade judiciária brasileira para que autorize, conforme a lei brasileira, a execução da pena de nove anos de reclusão". No documento, o governo italiano ainda explica que o pedido de extradição de Robinho, encaminhado ao Brasil em setembro de 2022, foi negado.
O Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, disse ter recebido comunicação do governo italiano e que encaminhou a análise de processos para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), órgão ao qual o assunto compete.
Entenda o caso
Robinho jogava na Itália, em 2013, quando se envolveu em uma confusão com amigos. Eles foram acusados e condenados pela prática de estupro de uma jovem, durante uma festa em uma boate. Ele e o amigo, Ricardo Falco, foram arrolados no processo, enquanto os outros quatro brasileiros não foram encontrados pela Justiça. No ano passado, o caso chegou na última instância e a pena de nove anos foi mantida.