MENU

BUSCA

Jogadores participam de campanha e pedem ajuda para refugiados da guerra na Ucrânia

Por meio da hashtag #FutebolPelaUcrânia, os atletas pedem doações para ajudar as pessoas que fugiram do país

Aila Beatriz Inete

Entidades esportivas e atletas têm se manifestado e engajado movimentos que buscam aliviar os efeitos catastróficos da guerra na Ucrânia contra a Rússia. Os jogadores de futebol, que são refugiados, Alphonso Davies, do Bayern de Munique, Mahmoud Dahoud, do Borussia Dortmund, e Asmir Begovic, do Everton, entram nessa corrente e são embaixadores da "Boa Vontade" da Agência para Refugiados da ONU (ACNUR).  

VEJA MAIS 

Por que a Rússia invadiu a Ucrânia; entenda o motivo da guerra
O país europeu foi invadido por tropas russas, na madrugada desta quinta-feira (24). O conflito ganhou grandes proporções no decorrer do dia. Saiba de fato o que aconteceu e como culminou a guerra

Campeão mundial morre em bombardeio russo após tentar defender cidade Ucraniana
O atleta foi o primeiro vencedor mundial da International Sport Karatê Association, em 2014

Ciclista olímpico põe medalha em leilão para ajudar crianças da Ucrânia
Tony Martin decidiu doar a medalha de prata dele de Londres 2012

Além deles, Lucy Bronze, do Manchester City - eleita a melhor jogadora em 2020 -, Ada Hegerberg, do Lyon, e Juan Matado Manchester United, também se juntaram à iniciativa. 


Os atletas têm arrecadado fundos para ajudar as pessoas que saíram de suas casas na Ucrânia. De acordo com dados da ONU, cerca de 3,9 milhões de refugiados foram forçados a deixar o país. 

A hashtag #FutebolPelaUcrânia é o movimento feito pelos jogadores e busca fazer um apelo para ajudar essas pessoas. Os futebolistas estão convocando torcedores a se unirem para apoiar quem foi forçado a fugir de suas casas devido à guerra na Ucrânia. 

“É muito triste ver milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo como resultado da guerra. A necessidade de apoio cresce a cada dia. É por isso que este apelo é tão importante para obter ajuda urgente onde seja necessário, para todo o mundo”, declarou Alphonso Davies, que nasceu na Gana mas é naturalizado canadense.  

Para Lucy Bronze é de partir o coração saber que crianças foram forçadas a fugir de casa e disse que espera que a iniciativa ajude, de fato, os refugiados:

“Esta situação parte meu coração. Milhões de pessoas, muitas delas crianças, foram forçadas a fugir de suas casas, sem saber o que o futuro reserva ou quando poderão voltar para casa. É ainda mais chocante pensar que isso se soma às mais de 84 milhões de pessoas que já estão deslocadas em todo o mundo. Espero que nosso apelo em nome dos deslocados na Ucrânia lhes dê a ajuda de que precisam”, disse Lucy Bronze.

As doações podem ser feitas por meio do site da organização.

Futebol