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Jogadoras do futebol feminino do Cabanos recebem bolsa emergencial do Governo

Inscritas no programa pelo presidente do clube, a maioria pegou sua cota

Braz Chucre

A situação de vulnerabilidade econômica por conta da pandemia da covid-19 atinge todas camadas. O futebol é uma delas. Diante da situação calamitosa, o Cabanos, time de futebol feminino paraense, traçou um caminho para aliviar o problema financeiro da agremiação amadora que sobrevive dos rendimentos do presidente Marco Antônio Carneiro Matos, militar da reserva.

“Inscrevi todas elas no programa do governo federal, na doação da bolsa emergencial de R$600, a maioria já recebeu sua cota. É um alívio para elas (jogadoras) nesse momento de crise. Muitas estavam reclamando da situação que estavam passando”, disse.

Marco Antônio, 58 anos, conta que já estava no limiar das suas financias com dois empréstimos bancários para custear as despesas do time. Essa bolsa do governo vem numa hora precisa, pois já estava exaurido financeiramente. As meninas estão contentes”, contou.

O dirigente diz estar apoiando o movimento criado por Aline Costa, técnica do Paysandu, que busca apoio do Governo do Estado para os clubes do futebol feminino. “Aline [Costa] tem conversado com a gente. Apoiamos seu movimento que é muito salutar em favor do nosso futebol que não tem ajuda de ninguém. Remo, Pinheirense, Esmac, também apoiam a reivindicação dela [Aline Costa], avalia.

Marco Antônio analisa o distanciamento do futebol feminino paraense com o paulista. “Aqui, sequer temos departamento especializado, em São Paulo, eles se reúnem e discutem os erros e acertos. Há prêmios de 300 mil na distribuição entre os clubes. Precisamos ter mais apoio da própria federação. O nosso futebol é bom, mas, não tem como competir contra times mais estruturado e organizado. Carecemos de muita ajuda. O futebol feminino é uma realidade no mundo da bola e nós, do Pará, precisamos estar  dentro dele”, enumera.

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