Jogador do Irã é preso após protestos da Seleção na Copa do Mundo do Catar
Jogador iraniano é um dos mais famosos do país, mas que ficou de fora da lista de convocados para o Mundial no Catar
Um dos jogadores mais famosos do Irã, Voria Ghafouri, ex-capitão do Teerã Esteghlal, foi preso ontem pela polícia iraniana, acusado de espalhar propaganda contra a república islâmica, além de ter tentado conversar a Seleção do Irã.
O jogador é defensor da minoria curda iraniana. Ele escreveu nas redes sociais criticando o governo para “parar de matar curdos”. Ele foi detido em outra ocasião por ter criticado o ex-ministro das Relações Exteriores. O Irã venceu País de Gales nesta sexta-feira (25), pelo placar de 2 a 0 e está vivo por uma das vagas nas oitavas de finais da Copa do Mundo.
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Nesta Copa do Mundo do Catar, a Seleção Iraniana não cantou o hino nacional na primeira partida contra a Inglaterra. Contra o País de Gales, os jogadores cantaram o hino e teve mistura de vaias e emoção. A prisão do jogador é encarada como um “aviso”, para que os atletas não façam mais manifestações.
A agência de notícia Fars, informou que Voria Ghafouri foi detido após o treino do Foolad Khuzestan, acusado de ter “manchado a reputação da seleção nacional e espalhado propagando contra o Estado”. Ele foi acusado por alguns ministros, de ser um separatista curdo, porém, ele informou que daria a vida pelo país. Em 2018 Voria Ghafouri esteve na Copa do Mundo de 2018 e hoje, aos 35 anos, ficou de fora da lista final.
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