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Gabigol aceita acordo e pagará R$ 110 mil para não ser processado por crime contra a saúde pública

Atacante do Flamengo participou da audiência - virtual - nesta segunda; em março, foi flagrado em um cassino clandestino, descumprido distanciamento social em São Paulo 

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Nesta segunda-feira, Gabigol aceitou um acordo proposto pela Ministério Público para pagar 100 salários mínimos - o que equivale a cerca de R$ 110 mil - por ter descumprido o distanciamento social durante a quarentena, uma vez que foi flagrado em um cassino clandestino na Zona Sul de São Paulo, no dia 14 de março.

O atleta do Flamengo participou da audiência, celebrada pelo juiz Fabricio Reali Zia, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) no Fórum da Barra Funda, e feita por videoconferência às 16h30 desta tarde, em reunião que durou 10 minutos aproximadamente, segundo informações do site "G1".

Por conta do horário agendado, aliás, Gabigol não participou do treino do Flamengo nesta segunda-feira, no Ninho do Urubu - que iniciou às 15h.

Gabigol optou por não comentar o caso e se limitou a aceitar o termo oferecido. Os 100 salários mínimos a serem pagos pelo jogador serão destinados ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD).

Com isso, o processo de crime contra a saúde pública - previsto no artigo 268 do código penal, de desrespeitar medida do poder público para evitar a propagação de doença contagiosa - passa a ficar extinto.

Cabe lembrar que, no caso de condenação, o crime tem detenção prevista de um mês a um ano, além de multa.

Em entrevista à TV Globo, à época do ocorrido, o camisa 9 do Flamengo admitiu que lhe faltou "sensibilidade" ao aglomerar em meio à pandemia do novo coronavírus e afirmou não costumar frequentar cassinos.

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