Exames de atacante morto em queda de avião apontam que morte foi causada por intoxicação
Jogador que morreu em 2019 foi exposto a níveis elevados de monóxido de carbono
Após três anos da morte do atacante argentino Emiliano Sala, exames mostram que o atleta sofreu uma intoxicação instantânea após a queda do avião em que estava no mar entre a França e o País de Gales. A causa seria um problema no sistema de exaustão que teria sido detectado antes da queda da aeronave.
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"Nós simplesmente não podíamos acreditar, não podíamos aceitar. Foi tão chocante para nós como uma família. Mesmo agora, não podemos acreditar e nunca vamos realmente acreditar", disse Dario, irmão mais novo do atleta. "Para mim, meu irmão sempre foi o melhor, o maior, mesmo antes de se tornar um jogador de futebol profissional e vir para cá. Ele era meu irmão", completou.
O acidente "poderia ter sido evitado", informou o promotor do Tribunal de Dorset Coroner, Daniel Machover. "Todos ainda sem acreditar", relatou
O problema teria sido responsável por provocar os níveis letais de monóxido de carbono na cabine do avião, onde estavam o atleta e o piloto David Ibbotson, que não teve seu corpo encontrado no Canal da Mancha. No sangue de Sala foram encontrados uma saturação de monóxido de carbono na ordem de 58%, o que teria provocado uma intoxicação grave.
(Estagiária Beatriz Reis, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)