Ex-jogadores paraenses contam como ganharam o apelido 'Belém' no futebol
Marquinho Belém e Rogério Belém foram os entrevistados
Algo muito comum no futebol são os apelidos. Entre os jogadores paraenses não é diferente e, em homenagem a Belém, neste aniversário da capital paraense, a equipe de O Liberal conversou com duas personalidades do futebol local que carregam o nome de Belém: os ex-jogadores Rogério Belém, ex-dupla Re-Pa, e Marquinho Belém, ex-Remo, Paysandu e Tuna.
Como surgiu o apelido?
Rogério Belém:
"Foi no São Paulo. Quem colocou esse apelido foi o Muricy Ramalho, porque no elenco tinha o Rogério Ceni, o Rogério Pinheiro (zagueiro) e o Roger (goleiro) que tinha vindo o Flamengo, então eu cheguei aí ele colocou Rogério Belém, que eu gosto muito de ser chamado por Belém, inclusive tenho tatuado no corpo. Foi assim que virei Rogério Belém".
Marquinho Belém:
"Foi no Noroeste de Bauru, no Paulistão de 2001. O técnico era o Vitor Hugo, estava lá o [ex-Remo] Flávio Goiano, [ex-dupla Re-Pa] Cacaio. Mas quando chego lá, tinha um atacante, artilheiro do time, que também se chamava Marquinho. Ninguém sabia quem estava tocando a bola. A assessoria do clube deu a sugestão de colocar Marquinho Pará, eu disse não. Aí deram Marquinho Belém, e gostei muito mais. Só que pensei que ia ficar só no Paulistão, mas ficou para a vida toda".
O que você deseja para Belém neste aniversário da cidade?
RB: "É um dia super especial para todos nós paraenses e belenenses. Sempre que posso, neste dia vou ao Ver-o-Peso comemorar junto com a minha esposa e meus dois filhos, almoçar e curtir esse dia. Desejo para Belém uma cidade limpa, com menos violência, com um trânsito bom, e as pessoas com muito mais paciência e unidas. Meu desejo é um dia contribuir para Belém, assim como contribui no futebol".
MB: "Meu desejo é o desejo de todo paraense. Ter uma cidade mais limpa, organizada, educada no trânsito. Uma cidade muito mais segura, para poder sentar na frente de nossas casas, o que a gente não faz há muitos anos. Mais saneamento e que Belém seja mais estruturada. Que o turismo seja mais explorado, o que não é mais valorizado por falta dessa estrutura".
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