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Empate sem gols, o jogo que o Goiás planejou

Carlos Ferreira

Com marcação forte e organizada, o jogo não fugiu do que o Goiás planejou. O Paysandu foi persistente, mas com poucos recursos de penetração e finalização. O placar de 0 x 0 refletiu o equilíbrio de forças na primeira metade da decisão da Copa Verde.

Daqui a duas semanas, os dois times vão se reencontrar em Goiânia, no dia 23, em igualdade, na finalíssima — mas com a força da torcida do Goiás no Serra Dourada. Antes, o Papão enfrentará três adversários na Série B: o Vila Nova, em Goiânia; a Chapecoense, em Belém; e o Operário Ferroviário, em Ponta Grossa (PR).

Taça de Prata: aniversário sem celebração

Imagine um clube deixar passar em branco o 40º aniversário de sua maior conquista. Esse clube é a Tuna, e a glória é a Taça de Prata (2ª divisão brasileira), conquistada no dia 4 de abril de 1985. Foi o primeiro título nacional do futebol paraense, em vitória sobre o Goytacaz/RJ (3 x 2), no Mangueirão lotado pelas torcidas de Remo, Paysandu e da própria Tuna.

Não ter promovido qualquer celebração foi um pecado grave em plena era do marketing — se é que esse serviço funciona no clube. A Tuna poderia ter homenageado os heróis da conquista e até lançado camisas e outros produtos alusivos. Perdeu a chance! A Tuna, que tanto cobra respeito à sua história, deixou passar uma oportunidade preciosa de dar o exemplo.

BAIXINHAS

  • Time-base da Tuna campeã da Taça de Prata: Ocimar; Quaresma, Ronaldo, Paulo Guilherme, Mário Vigia; Edgar, Ondino, Queiroz; Thiago, Paulo César e Luis Carlos. Técnico: José Dutra dos Santos. Outros atletas: Nunes, Bira, Júnior, Puma, Mariolino, Henrique Pedro, Jorginho, Ademir, Nilsinho e Vasconcelos.
  • Como se não bastasse não ter a energia da torcida no estádio, o Remo perde também o meia Jaderson, por lesão, para o duelo com o América Mineiro. Não há, no elenco azulino, ninguém tão multifuncional quanto Jaderson: defende, arma, ataca, finaliza, lidera, inspira e dita a intensidade do time. Daniel Paulista está desafiado a desatar esse nó.
  • Dodô é o mais provável substituto de Jaderson — uma opção que manteria o time ágil e versátil taticamente. Como Régis jogou até três semanas atrás, deve ser uma alternativa no banco. Outro atleta para o setor é Guti, que, no entanto, fica devendo em dinâmica.
  • As três derrotas do América Mineiro na temporada foram para Tombense e Atlético Mineiro no campeonato estadual e para o Cascavel/PR na Copa do Brasil. É um time que impõe respeito, mas não assusta.
  • ESPN e Disney+ vão transmitir os jogos Vila Nova x Paysandu (sábado) e Remo x América Mineiro (domingo). Até o fim da Série B, todos os jogos de Leão e Papão serão transmitidos. A coluna estará sempre atenta para informar em quais canais.
  • O sorteio da Copa do Brasil colocou no caminho do Paysandu um adversário muito poderoso e sem grande apelo para a bilheteria na nossa região: o Bahia, do técnico Rogério Ceni, vem a Belém no dia 30 de abril. O jogo de volta será três semanas depois.
  • Darilson Gama Amador, paraense de Cachoeira do Arari, região do Marajó, é o PH — atacante que se destacou no Santa Rosa e ganhou contrato com o Paysandu. Por que PH? Eis a questão! PH fez dois gols e deu duas assistências em nove jogos no Parazão. Ele vai completar 26 anos em junho.

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