Em Belém, jornalista Carol Barcellos fala sobre Re-Pa e entrevista com jovem skatista paraense

Em entrevista exclusiva para a Rádio Liberal+, a repórter e apresentadora da Rede Globo falou sobre as emoções do clássico paraense e sobre a nova promessa do skate no estado

Andréia Santana
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Entre pautas, gravações e reportagens, às vezes o jornalista arruma um tempinho para se tornar entrevistado. Foi o caso da repórter e apresentadora Carol Barcellos, da Rede Globo, que em uma passagem rápida por Belém, concedeu uma entrevista para o programa Liberal+ Notícias, apresentado por Abner Luiz, nesta quinta-feira (4). 

Barcellos está na capital paraense para gravar uma matéria que será exibida no programa Esporte Espetacular, com a mais nova promessa do skate paraense, Maria Vitória, de 7 anos, conhecida como Pimentinha, que é natural de Ananindeua. A jovem atleta chegou a ser notada por Tony Hawk, lenda do skate mundial, e foi comparada com a medalhista olímpica brasileira, Rayssa Leal. 

“Viemos fazer uma reportagem sobre uma atleta daqui, a Pimentinha. Ela é uma menina que é um talento do skate, ela é de Ananindeua e tem uma história muito bonita. Ela primeiro fez um vídeo na casa dela, que viralizou. É uma história que lembra um pouco a história da Rayssa Leal, a fadinha, que hoje é medalhista olímpica, mas lá atrás tinha uma história muito semelhante a que a gente vai contar agora”, explicou. 

“Uma parte muito importante do nosso trabalho é fazer com que histórias como essa sejam conhecidas em outra proporção. Quem sabe a reportagem pode trazer algo para a vida dela, para a carreira, pode até mudar a vida dela. A gente mora num país tão grande, e é importante que as pessoas conheçam e às vezes as pessoas não conhecem. Muita gente no Brasil não conhece bem Ananindeua, nem sabe onde fica a cidade, e não deve conhecer a história dessa menina”, completou. 

Assista à entrevista a partir de 45min03seg

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Re-Pa

Entre as folgas das gravações da reportagem, Carol aproveitou ainda para curtir as emoções do clássico entre Clube do Remo e Paysandu. A partida, válida pela ida da semifinal da Copa Verde 2024, ocorreu na última quarta-feira (3), no Estádio do Mangueirão, e a jornalista aproveitou para assistir de perto. 

“Eu fui ao clássico ontem, eu nunca tinha ido ao Mangueirão. Na verdade, nós fomos, nossa equipe foi e foi muito legal. Sei que é uma sequência, o primeiro e quatro clássicos em abril, então sei que vai ser um mês bem animado aqui. Fui de folga, aproveitar, é bom ir de outro jeito. Fiquei na cadeira, mas é outra sensação, rara para gente que trabalha com isso, raro viver isso, foi muito legal ficar no meio da torcida, são duas torcidas bem bonitas, uma das maiores rivalidades do futebol no mundo. A gente queria muito ver isso, as torcidas, o quanto aquilo ali mexe com a cidade, eu fui na sorveteria, tomar um sorvete de castanha com cupuaçu e só se falava nisso”, contou. 

Experiente em cobertura de jogos, tendo participado da cobertura da Copa do Mundo do Catar, em 2022, Carol ainda fez uma análise da partida, mas revelou que não torceu para nenhum dos times, apenas queria sentir a emoção de gritar gol no Mangueirão. 

“[O Mangueirão] Tava muito bonito né, o colorido é bonito, são duas camisas muito bonitas também. A minha sensação é que no primeiro tempo o Remo aproveitou muito o contra-ataque. No segundo tempo já achei diferente, com o Paysandu pressionando mais. A gente saiu antes porque tinha a pauta para fazer hoje cedo. Eu não tava torcendo para time nenhum, tava torcendo pelo gol, tava doida para gritar um gol”, revelou. 

 

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