Dos adiamentos aos jogos sem público: escalada da Covid-19 traz impactos ao esporte mundial
Variante Ômicron impulsiona casos na Europa e afeta principais competições de futebol. Já na América do Norte, há retorno dos protocolos depois de detecção do vírus
O temor pela escalada da Covid-19 voltou a atormentar o esporte. O surgimento de variantes do vírus como a Ômicron já afetou a rotina de ligas de futebol na Europa e em competições esportivas nos Estados Unidos.
O Campeonato Inglês é que vem sofrendo as sequelas da Covid-19. Os elencos do Brentford, Watford, Norwich, Manchester United, Tottenham, Leicester e Liverpool registram surtos do novo coronavírus. Desde a semana passada, foram suspensas nove partidas (a maioria entre as rodadas 16 e 18), o que deixou um mistério sobre a competição.
Houve situações complicadas, como em torno da partida do Brentford com o United. Previsto para ocorrer na terça-feira passada, o duelo foi adiado porque os Diabos Vermelhos não teriam um número suficiente de jogadores para irem a campo.
Jornalista com trabalhos em publicações como World Soccer e Kicker, Keir Radnedge destacou que não há uma decisão clara sobre o tema.
"Os clubes da Premier League se reunirão na segunda-feira (20). Alguns clubes querem uma breve paralisação para retomar a rodada no "Boxing Day" (26 de dezembro). Outros querem volta em janeiro. As opiniões são muito divididas ainda", disse.
De acordo com o "The Guardian", 81% dos jogadores receberam ao menos uma dose da vacina contra Covid-19. Já entre atletas na terceira e na quarta divisão, 59% receberam as duas doses dos imunizantes, enquanto 25% não demonstram interesse em receber a vacina.
Nestas divisões, está prevista a abertura de protocolo vermelho para as equipes, com ampliação das medidas de prevenção em seus treinamentos e nas logísticas de partidas.
A Inglaterra teve seu terceiro dia consecutivo de recorde de escalada da Covid-19: foram 93.045 novos casos diagnosticados e houve 111 mortes nas últimas 24 horas. Líder da autoridade médica da Inglaterra, Chris Whitty, alerta para os dados elevados da emergência sanitária e pede restrição nas interações sociais.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA