Dia da família: Ex-Remo e Paysandu coloca nome do filho em homenagem ao Dragon Ball
Fabrício defendeu Leão e Papão e hoje o filho é um dos destaques da base do Remo
Esse domingo (8) é comemorado o Dia da Família e no futebol esse laço é algo primordial. Em Belém, o ex-jogador de futebol Fabrício, que vestiu as camisas do Paysandu e do Remo, deixou o seu legado no esporte, além de ter colocado o nome de um personagem do desenho Dragon Ball. Já seu filho, Kakaroto, meia-atacante do Remo, foi criado pelos avós, pela ausência do pai, que era atleta de futebol e conversou sobre a importância da família para os jovens que estão começando a carreira.
Alejandro Kakaroto Nagata Melo, simplesmente Kakaroto, nome de um personagem do Dragon Ball, desenho que fez a cabeça das crianças e jovens na década de 1990/2000. Kakroto é filho de Fabrício, que defendeu as cores do Papão e do Leão, mas foi criado pelos avós, pais de Fabrício, já que o pai era jogador de futebol e com a separação da mãe, teve que conviver um pouco longe do grande astro da família, porém, quis o destino que Kakaroto se tornasse jogador de futebol. Hoje, com o pai já aposentado dos gramados, o jovem aproveita para curtir o pai.
“Tenho uma relação maravilhosa com o meu pai. Ele é meu maior exemplo, meu ídolo, tanto como jogador e como pessoa. Ele me ajuda bastante e o fato dele ter sido jogador ajuda, pois ele me aconselha e passando as experiências que teve. Tenho muito orgulho da pessoa que ele se tornou, tenho uma relação de irmão, pega no meu pé nos jogos”, disse.
Kakaroto falou também dos avós, pessoas que o criaram desde sempre e que não deixaram em nenhum momento, fazer com que a ausência do pai fosse um problema para o jovem.
“Sempre deixei claro que meus avós são a base de tudo. Eles que me criaram, me ensinaram a ser uma pessoa do bem, responsabilidade, valorização das pequenas coisas. Eles e o meu pai são tudo, não seria nada sem essas pessoas. Graças a Deus nunca me faltou amor e o que eles fizeram por mim não tem preço”, falou.
Jovem, mas com os pés no chão, Kakaroto é um dos destaques das categorias de base do Remo, porém sabe que a carreira de jogador é algo que precisa de abdicações e comprometimento, além de apoio familiar. O atleta azulino comentou sobre a importância de ter pessoas que torcem pelo seu sucesso e te apoiam quando a caminhada não sai do jeito que foi pensada.
“A família é fundamental na carreira de um atleta, que passa por momentos maravilhosos e outros nem tanto. O futebol te faz sorrir, mas também te faz chorar. E a família é fundamental para que possamos fazer as escolhas certas, buscar um refúgio de paz, perde datas importantes por causa dos jogos, fica longe de todos que ama e estar perto da família é importante, ainda mais um jovem que está começando como eu”, comentou.
Sobre o nome, Kakroto disse que isso só trouxe risadas e resenhas, além de afirmar que se sente bem sendo chamado assim.
“Gosto muito do meu nome. Nunca deu problema algum para mim e nem para minha família, somente brincadeiras e motivos de risadas. As vezes as pessoas não acreditam que realmente me chamo Kakaroto”, disse.
O pai de Kakaroto
Fabrício atualmente com 38 anos, encerou a carreira em 2020 e hoje acompanha o filho nas categorias de base do Remo. O jogador teve grande destaque no Paysandu. Jogou na Turquia, retornou a Belém e defendeu o Remo, falou sobre a parceria que tem com o filho Kakaroto e a importância de estar próxima em um momento tão decisivo na vida do filho.
“Sou um cara muito liberal, mas tenho limites. Os pontos errados eu converso, saio com ele, levo para as diversões. Eu quero ser pai e amigo, tiro piadas e tento correr atrás do que eu não consegui ser, por conta da minha profissão. Fui ausente, mas sempre que dava, queria estar junto. Mas quando é preciso dar bronca eu também falo, aconselho junto com os meus pais e isso é gratificante”, disse.
Veja fotos de Kakaroto e família
Fabrício teve o apoio dos pais na carreira e quer repassar ao filho os “atalhos” na jornada de atleta profissional de futebol. O ex-jogador falou da importância em ter uma rede de apoio familiar.
“Depois de Deus a família é fundamental. Sem a família aconselhando, conversando, dificilmente o jogador não chega no patamar que ele quer. Existem muitas coisas quem envolvem o futebol. Se a pessoa tiver cabeça, apoio, cai na noite, mulheres, bebidas, drogas. É ter sabedoria e contar com a gente”, comentou.
Sobre o nome do filho
Fã de Dragon Ball, Fabrício teve um relacionamento e resultou no nascimento do filho. Ele começou a gostar do desenho com a ex-parceira, que era japonesa e que o apresentou o Dragon Ball. Foi então que ele afirmou, que se nascesse um menino, se chamaria Kakaroto, em homenagem ao principal personagem da série. Ele afirma que se orgulha do nome do filho
“A minha primeira esposa era de família japonesa, quando ela engravidou, falei que ele se chamaria Kakroto, pois sou fã do anime. Ela duvidou e disse que eu não teia coragem, a mãe dela ficou brava, quando ele nasceu por conta do nome, mas no geral não sofremos com críticas, ficou um um nome diferente, destacado, e agora mais ainda por ele ser jogador de futebol”, falou.
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