De saída do Paragominas, atacante ex-Paysandu responde às acusações de dirigente do PFC

O atacante ex-Paysandu Tiago Mandi, que vestiu a camisa bicolor entre 2017 e 2018, respondeu aos comentários do presidente do PFC, Edinho Lopes, que afirmou que Tiago teria deixado de participar dos treinos após a recuperações e que estaria negociando a saída para outro clube, mesmo tendo contrato com o Jacaré.

"Me machuquei contra o Tapajós, em Santarém. De lá pra cá, vinha me tratando na fisioterapia pela manhã e tarde. Nunca deixei o tratamento. O que aconteceu foi que, depois do jogo do contra o Paysandu, recebi uma ligação do Ceará [diretor do PFC], que falou que o presidente queria falar comigo. E ele [Edinho] falou em um tom de voz que não gostei", revelou.
 

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Segundo Mandi, Edinho teria dito que o jogador estava com 'migué', ou seja, fazendo corpo mole e sem comprometimento. De acordo com o atleta, o dirigente teria questionado se Tiago Mandi queria mesmo vestir a camisa do Paragominas.

"Não gostei e pedi minha liberação, disse que não dava pra trabalha mais com eles. Porque eu sou homem, não estava ali para brincar. Se eu tinha me machucado, não foi porque eu quis. Fui lá na terça-feira (18) e assinei minha liberação", contou. "Eles pagaram o último mês [janeiro] apenas e menos da metade desse mês [fevereiro] agora. Entramos em um acordo que esse último mês ficaria como se fosse janeiro", concluiu o atacante, que ainda disse que o seu futuro deve passar pelo futebol nordestino.

MAIS POLÊMICA

Esta não é a primeira polêmica que Tiago Mandi esteve envolvido nos últimos meses. Em outubro do ano passado, o atacante entrou com uma ação na Justiça contra o Paysandu, segundo o atleta, pelo incumprimento do Papão no acordo em relação às dívidas para com o atleta.