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Corinthians diz que acredita em inocência de Cuca após pesquisa sobre condenação de estupro

Diretoria do clube afirma ter consultado opiniões de mulheres antes de contratar Cuca, condenado por violência sexual na Suíça em 1987.

Caio Maia

A contratação do técnico Cuca pelo Corinthians não foi uma decisão tomada de última hora. A aproximação entre o treinador e o clube começou há cerca de um ano, quando Duílio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, riscou o nome de Cuca de sua lista de substitutos para o técnico Sylvinho, em 2022. Na época, Duílio entendia que Cuca não poderia trabalhar no Timão devido ao seu envolvimento em um caso de violência sexual ocorrido na Suíça, em 1987, quando atuava pelo Grêmio.

No entanto, a diretoria do Corinthians passou a pesquisar o caso e concluiu que, de acordo com as palavras da vítima, Cuca não havia sido reconhecido como um abusador. Assim, mesmo ciente da grande repercussão, o clube optou por apostar no técnico, que é experiente e tem perfil vencedor.

Duílio afirmou que pediu a opinião de várias pessoas, incluindo mulheres como a diretora Cris Gambaré, do futebol feminino, antes de tomar a decisão. O departamento de compliance do clube também fez uma pesquisa sobre o nome de Cuca antes de liberar a contratação.

Cuca sempre negou as acusações e jura inocência no caso. Ele foi condenado à revelia por não comparecer ao julgamento na Suíça. O treinador disse que conversou com Duílio sobre o assunto e explicou que não abusou sexualmente da menor. Segundo ele, foi condenado injustamente.

O Corinthians lista outras acusações que, posteriormente, provaram-se infundadas, como a do zagueiro Robson Bambu, que teve o processo arquivado pelo Ministério Público em 2022 em um caso de acusação de estupro. A diretoria do clube acredita na inocência de Cuca e discorda de quem diz que a contratação mancha a história do Corinthians.

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