Condenado por estupro, Robinho tem pedido negado no STJ, que dá prazo de 15 dias para defesa
Ex-jogador foi condenado por estupro a nove anos de prisão pela justiça italiana
O pedido da defesa do ex-jogador Robinho foi negado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Francisco Falcão. A defesa de Robinho solicitou uma cópia traduzida do processo da condenação por nove anos de prisão, por estupro ocorrido na Itália, no ano de 2013. O ministro deu ainda um prazo de 15 dias para que a defesa apresente a homologação da sentença.
Robinho teve a extradição proibida entre Brasil e Itália, para que ele pudesse cumprir a pena. A justiça da Itália exige que Robinho cumpra a pena no Brasil. O advogado de Robinho, José Eduardo Alckmin, informou que os documentos pedidos são imprescindíveis e irá recorrer.
Na última quinta-feira, o ex-jogador foi citado pela justiça do Brasil, para que cumpra a pena no país. Essa ação foi feita pelo governo italiano, porém, foi negada pela defesa de Robinho. O jogador foi julgado em três instâncias, em solo italiano, por estupro de uma jovem de origem albanesa. Não existe mais recurso da sentença.
A justiça da Itália pediu a extradição do ex-jogador, mas o Brasil não extradita brasileiros e em seguida os italianos solicitaram ao Ministério da Justiça que a sentença fosse homologada. O Ministério Público Federal acenou que não existe impedimento para que a ação ocorra.
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