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Comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina avalia primeiros treinos na Austrália

Fuso-horário foi principal dificuldade na preparação da Seleção para a estreia na Copa do Mundo Feminina contra o Panamá, no dia 24 de julho

Andréia Santana

Já faz uma semana que a Seleção Brasileira desembarcou na Austrália para a Copa do Mundo Feminina de 2023, e as jogadoras já estão adaptadas ao fuso-horário do país, que tem uma diferença de 13 horas para o Brasil. A rápida superação teve ajuda do Departamento de Saúde e Performance da CBF, que acompanha as jogadoras. 

“Aplicamos questionários com a fisiologia porque é um trabalho multidisciplinar. Essas avaliações são muito importantes porque podemos entender se há sintomas gastrointestinais, sensação de tontura e dor de cabeça. Também temos uma nutricionista que está nos ajudando muito e uma ginecologista. Estamos sempre acompanhando com questionários, bate papo e medicação para ajustar o sono”, explicou a médica Paula, que acompanha a Seleção. 


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O trabalho de fisiologia, que envolve o monitoramento e controle dos treinamentos que fornecem dados para orientar a preparação física das atletas, tudo feito em conjunto pelo departamento médico e comissão técnica. 

O jet-lag, que foi o tempo de adaptação para o fuso-horário, foi um desafio extra, de acordo com o fisiologista da Seleção, Rodrigo Morandi. “O grande trabalho da fisiologia nesse momento tem sido o acompanhamento com questionários junto com o departamento médico monitorando o sono. Assim fazemos ajustes individuais com orientações e individualização de carga de treino. O momento de forçar um pouquinho mais e o momento de reduzir um pouco mais a carga para que elas consigam se adaptar da melhor maneira possível”, disse.

A Seleção Feminina segue em treinamentos intensos em Gold Coast até 18 de julho, quando segue para Brisbane, onde fará os treinos finais para a estreia contra o Panamá, dia 24 de julho, em Adelaide.

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