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Com futuro indefinido, classificados para a Copa Verde de 2025 aguardam a CBF; veja os participantes

A possível mudança no formato da competição pode ser um novo atrativo para as equipes que já estão garantidas, mas não confirmadas na próxima edição

Luiz Guillherme Ramos

A Copa Verde surgiu em 2014, com o objetivo de fortalecer o futebol nos estados das regiões Norte e Centro-Oeste, mais o Espírito Santo. Desde então, 11 edições já foram disputadas, mas com o passar do tempo, o torneio regional foi sofrendo uma queda acentuada no volume de capital financeiro, baixando o interesse do mercado publicitário e consequentemente do pode atrativo. Hoje, os clubes classificados esperam que a CBF tome medidas para resgatar o prestígio do torneio, que tem o Paysandu como maior vencedor. 

O torneio surgiu com a ideia de criar uma competição regional, similar à Copa do Nordeste, mas direcionada aos clubes da Região Norte. Inicialmente pensado apenas para clubes do Norte, logo foi expandido para incluir equipes do Centro-Oeste e do Espírito Santo, que antes disputavam a antiga Copa Centro-Oeste. Embora o torneio não tenha sido integrado ao calendário oficial da CBF para 2014, divulgado em setembro do ano anterior, sua realização foi confirmada pelo diretor de competições da entidade.

Em 2016, os clubes de Goiás passaram a participar, adicionando mais duas equipes ao campeonato. Para acomodar essa mudança, a CBF criou uma fase preliminar antes das oitavas de final e passou a incluir clubes com base no Ranking da CBF. No ano seguinte, no entanto, os times goianos optaram por não participar, justificando falta de espaço no calendário, mas o formato da edição anterior foi mantido.

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Inicialmente, o torneio oferecia uma vaga na Copa Sul-Americana, um modelo adotado nos dois primeiros anos. Em seguida, porém, essa vaga no torneio internacional foi retirada. Outro fator que leva clubes a repensarem sua participação é o formato e a baixa premiação oferecida aos participantes. Na última edição, vencida pelo Paysandu, foi dado ao clube paraense um prêmio de R$ 440 mil. A fins de comparação, a Copa do Nordeste deu para o Fortaleza um total de mais de R$ 2 milhões.

Recentemente, a CBF tem buscado soluções para assegurar a permanência dos clubes e a competitividade da Copa Verde. Na última edição, o torneio foi dividido em cinco fases, começando com 16 equipes em grupos de dois, onde as partidas eram eliminatórias em jogo único. Apesar disso, os representantes do Pará não foram comunicados sobre qualquer alteração, mas já demonstraram certo desinteresse na continuidade do torneio, que oferece uma, duas e três vagas para as federações mais bem posicionadas no ranking da entiade organizadora. 

Pelo menos 20 clubes estão confirmados na edição de 2025. Veja a lista: 

  • Acre: Independência e Humaitá
  • Amapá: Trem
  • Amazonas: Manaus e Amazonas
  • Distrito Federal: Ceilândia e Capital
  • Espírito Santo: Rio Branco-ES
  • Goiás: Atlético Goianiense e Vila Nova
  • Mato Grosso: Cuiabá, União Rondonópolis e Luverdense.
  • Mato Grosso do Sul: Operário-MS
  • Pará: Paysandu, Remo
  • Rondônia: Porto Velho
  • Roraima: GAS
  • Tocantins: União e Tocantinópolis

 

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