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Clube-empresa do Pará, Desportiva 'dá um tempo' e recebe proposta pelo CT

Falta de calendário definido e dificuldade financeira, fizeram a Sociedade Desportiva Paraense abrir mão do primeiro semestre de 2022

Fabio Will
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Fundada há 11 anos, a Sociedade Desportiva Paraense, clube-empresa que situado em Marituba (PA), passa por dificuldades e deve retornar somente no segundo semestre deste ano. A informação foi confirmada pelo fundador da Desportiva, Elmar Saúde, que falou sobre a situação, propostas de venda do CT e valores que o clube busca receber. 

O clube que possui uma área de mais de 48 mil metros quadrados, com três campos, dois deles oficiais, vestiários, dormitórios, cozinha, refeitório além de uma academia completa, dará “um tempo” às atividades esportivas nesse primeiro semestre. O fundador do clube, Elmar Saúde, explicou os motivos da interrupção.

“A Desportiva é um clube-empresa, não recebe recursos de patrocínios, governo e nem dos municípios. Desde dezembro ainda não voltamos aos treinos e nem vamos volta. Um dos motivos era a falta de calendário que foi resolvida nesta semana e estávamos sobrevivendo de aluguel do Amazônia, que estava disputando o Parazão e utilizava para treinos. Não fazia sentido manter mais 100 jovens treinando aqui, só com esse recurso fixo, sem contar que não tínhamos ideia de quando seriam os campeonatos”, disse.

Elmar Saúde continuou e afirmou que o momento está complicado para os sócios do clube, tanto que uma boa parte não estão honrando com as mensalidades, mas garante que a Desportiva não irá acabar.

“Temos alguns jogadores que estão atuando fora do país e temos que receber esses valores, que é maior que 600 mil euros, mais de R$3.300 milhões e por isso eu garanto, a Desportiva não vai fechar as portas, mesmo com poucos sócios ajudando na manutenção do clube”, contou.

Atualmente a Desportiva possui 85 jogadores cadastrados no Boletim Informativo da CBF (BID) e mais 40 que ainda não possuem registro, mas que o clube atende, nas categorias Sub-15, Sub-17 e Sub-20.

CT

O clube possui uma área que despertou interesse de um empresário, mas a proposta não agradou os associados da Desportiva.

“Tivemos uma proposta, um empresário conversou e nos ofereceu o valor de R$2.5 milhões, mas avaliamos que o que foi ofertado não era nem 50% do valor que o espaço possui, sem contar que temos edificações no local”, falou.

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