CBF adia definição sobre jogos da Seleção Brasileira no Estádio do Mangueirão
Última partida da Seleção no Mangueirão foi em 2011, pelo Superclássico das Américas
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não confirmou o novo técnico da Seleção e os locais dos jogos do Brasil nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A ideia, à princípio, é que a região Norte receba o primeiro jogo, contra a Bolívia, em setembro, ou contra Argentina, em novembro. Assim como na Copa de 2014, o concorrente de Belém, com o Estádio do Mangueirão, é Manaus, com a Arena da Amazônia.
Na última sexta-feira (30), estava programada uma entrevista do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, onde anunciaria o novo treinador e as cidades escolhidas para receber as partidas. Mas, pela quinta vez, o prazo estipulado foi adiado.
Segundo a entidade, o adiamento foi por causa de compromissos com uma comitiva da Fifa que chegará ao Brasil para reuniões e de uma viagem a Brasília para a partida da seleção feminina. Ednaldo Rodrigues adiou a promessa de posicionamento a respeito do futuro treinador da Seleção, seja definitivo ou interino.
Belém e Manaus já receberam vistorias nos últimos dias de equipes da Conmebol, que avaliam as condições dos estádios. A CBF aguarda o retorno dessas análises para bater o martelo. Mesmo que não seja escolhida já para o primeiro jogo como mandante, a capital paraense poderá receber o segundo duelo da Seleção no Brasil.
Mangueirão
A última vez que a Seleção Brasileira jogou no Mangueirão foi no dia 28 de setembro de 2011, no jogo da volta do Superclássico das Américas. Na ocasião, apenas jogadores que atuavam no futebol sul-americano podiam defender as cores de seus países.
O Brasil venceu por 2 a 0, gols Lucas Moura e Neymar. Outros nomes conhecidos daquela Seleção eram o goleiro Jefferson, o zagueiro Dedé, o meia Ronaldinho Gaúcho, os meias Oscar e Diego Souza e o atacante Fred. Em torno de 45 mil pessoas estiveram no clássico.
Obras
Em fevereiro de 2021, o Estádio do Mangueirão foi fechado para obras de modernização. A capacidade foi ampliada para 50 mil pessoas e o custo total é de mais R$ 500 milhões de reais - segundo os números da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Estado (Sedop).
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