CBF acerta com Carlo Ancelotti, que será o novo técnico da Seleção Brasileira, diz jornalista
Desde o início do atual ciclo da Seleção, Carlo Ancelotti era o preferido do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues
O italiano Carlo Ancelotti e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegaram a um acordo: o treinador assumirá o comando da Seleção a partir de junho. A informação foi revelada pelo jornalista Fabrizio Romano, especialista em transferências do futebol mundial.
A expectativa é que Ancelotti esteja à frente da equipe já na primeira semana de junho, a tempo para os confrontos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Essa janela é marcada pela Data Fifa, entre os dias 2 e 10 de junho, quando os jogadores convocados se apresentarão.
Contrato até a Copa de 2026
O acordo inicial prevê que Ancelotti permaneça no cargo até a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México. Ainda falta, porém, o treinador oficializar sua saída do Real Madrid — algo que não deve representar um grande obstáculo.
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Apesar do contrato com o Real Madrid vigorar até 2026, a imprensa espanhola indica que o ciclo de Ancelotti no clube deve se encerrar após uma temporada de resultados irregulares. A diretoria do clube já se movimenta para encontrar um substituto, tendo Xabi Alonso, atual técnico do Bayer Leverkusen, como favorito.
Confirmações e pendências
O jornal espanhol Marca também confirmou o acordo entre Ancelotti e a CBF. No entanto, destaca que o início oficial do trabalho ainda depende de uma última reunião entre Ancelotti e a direção do Real Madrid. Vale lembrar que o clube merengue é um dos participantes do próximo Mundial de Clubes, ao lado de Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo.
Ancelotti sempre foi o nome favorito
Desde o início do atual ciclo da Seleção, Carlo Ancelotti era o preferido do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. As primeiras negociações aconteceram ainda em 2023, mas a crise política na entidade, que afastou temporariamente Ednaldo do cargo, esfriou o avanço das tratativas. Nesse período, a Seleção foi comandada por interinos como Ramon Menezes e Fernando Diniz, e posteriormente por Dorival Júnior.
Com a saída de Dorival e o cenário de instabilidade no Real Madrid, a CBF voltou a focar em Ancelotti. As conversas ganharam força após a derrota dos espanhóis para o Barcelona na Copa do Rei e os indícios de que Ancelotti estaria disposto a encerrar seu ciclo em Madrid.
Apoio nos bastidores
As negociações têm sido centralizadas por Ednaldo Rodrigues, mas com participação importante do empresário Diego Fernandes, da 8 Partners. Embora a CBF negue que Fernandes atue como intermediário oficial, fontes apontam que ele tem facilitado os contatos com Ancelotti — uma conexão que teria sido sugerida pelo pai de Neymar.