Caso Robinho: justiça italiana pede execução da pena
Jogador foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual; justiça deve pedir extradição
Condenado a nove anos de prisão pela justiça italiana, o atacante Robinho teve o pedido de execução da pena registrado nesta segunda-feira (31), na Procuradoria de Milão. O atleta e mais quatro pessoas teriam cometido o crime em 2013, em uma boate, quando Robinho jogava pelo Milan. O pedido é o primeiro passo para que a justiça Italiana peça a extradição do jogador, ou, caso não seja possível devido a Constituição Brasileira, que cumpra a pena em uma cadeia no Brasil, embora o código penal limite a homologação de sentença estrangeira.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, brasileiros natos não podem ser extraditados, mas em caso de viagem ao exterior, Robinho ainda pode ser detido. Além dele, o amigo Ricardo Falco, também foi condenado a nove anos, junto com outras duas pessoas não identificadas no processo. Em dezembro do ano passado, a pena foi confirmada em segunda instância, seguida da última manifestação da defesa de Robinho, que alegou a presença de provas que contribuíam para a inocência do jogador. A primeira condenação sobre o caso de estupro aconteceu em 2017, desde então, o atleta vem acumulando polêmicas ao tentar vestir a camisa de qualquer clube.
Ele tentou jogar no Santos, em 2014, depois foi para o futebol chinês, Atlético Mineiro, Turquia, onde ficou de 2018 a 2020, e retornou ao Brasil, para uma quarta passagem no Santos, em outubro de 2020, mas devido a pressão de torcedores e patrocinadores, o vínculo foi encerrado precocemente.
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