Caso Marcelinho: polícia prende cinco suspeitos e levanta hipótese de 'sequestro de ocasião'
Segundo as investigações, os criminosos teriam sido atraído pelo carro do ex-jogador e depois o obrigaram a gravar um vídeo onde explica o sequestro
Até o momento, cinco indivíduos foram detidos pelo sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de uma amiga, após terem permanecido cerca de 36 horas sob o controle dos sequestradores. O episódio teve início em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, durante a madrugada entre sábado e domingo (18/12).
As autoridades policiais suspeitam que o ex-atleta tenha sido vítima de um sequestro oportunista, possivelmente desencadeado pelo veículo de Marcelinho, uma Mercedes, e somente posteriormente perceberam que haviam sequestrado uma pessoa famosa.
Segundo as investigações em andamento pela 1ª Delegacia Antissequestro, pelo menos oito indivíduos estiveram envolvidos no incidente. Cinco deles foram detidos até o momento: Eliane Lopes de Amorim, Jones Santos Ferreiro e Wadson Fernandes Santos, que teriam recebido os depósitos, além de Thauannata Lopes dos Santos e Fernanda Santos Nunes, encontradas no local do cativeiro na Rua Ferraz de Vasconcelos.
SAIBA MAIS
O sequestro teve início quando Marcelinho Carioca estava retornando de um show de Thiaguinho na NeoQuímica Arena, na zona leste de São Paulo, no sábado (16/12). Após o evento, ele passou na residência de uma amiga para deixar ingressos para o próximo show do cantor, marcado para o dia seguinte.
O crime
Na Rua Salesópolis, em Itaquaquecetuba, Marcelinho e Taís foram abordados por três criminosos, sofrendo coerção física antes de serem forçados a entrar no veículo do ex-jogador. Os sequestradores os levaram até o cativeiro na Rua Ferraz de Vasconcelos, enquanto o carro de Marcelinho foi abandonado na Rua Jacareí, contendo uma arma de airsoft em seu interior.
Durante o cativeiro, os sequestradores compeliram Marcelinho e sua amiga a gravarem um vídeo alegando terem um relacionamento e estarem sendo sequestrados por vingança. Entretanto, para as autoridades policiais, essa ação visava deliberadamente desviar o foco da investigação.
Os criminosos usaram o celular do ex-jogador para extorquir dinheiro dos familiares, resultando em duas transferências, uma de R$ 30 mil e outra de R$ 12 mil, de acordo com informações da Polícia Civil. Inicialmente, a Polícia Militar divulgou que os criminosos haviam recebido duas transferências de R$ 30 mil.
Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar a realizar patrulhas na área, possibilitando a localização do cativeiro e o resgate de Marcelinho e Tais no início da tarde de segunda-feira (18/12). Além disso, uma motocicleta em processo de desmontagem também chamou a atenção dos policiais.
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