Carlo Ancelotti será o quarto treinador estrangeiro da história da Seleção Brasileira; veja a lista
Outros treinadores que nasceram fora do país somam sete partidas, com cinco vitórias, um empate e uma derrota pela Canarinha.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está considerando uma escolha inovadora, porém não inédita, para comandar a seleção brasileira. Carlo Ancelotti, sonho de consumo da entidade para o ciclo visando a Copa do Mundo de 2026, pode se tornar o quarto treinador estrangeiro a assumir o Brasil, caso haja um acordo. Embora a chegada do italiano seja tratada como uma questão de tempo, ainda existem pendências importantes a serem resolvidas tanto em termos estruturais quanto financeiros.
Ao longo de quase 110 anos de existência (desde a primeira partida em julho de 1914), a seleção brasileira teve 34 treinadores, além de outros 19 com o título de interino. Nessa lista, que abrange 53 anos, encontramos nomes como o uruguaio Ramón Platero, o português Joreca e o argentino Filpo Nuñez. Juntos, esses três treinadores acumulam sete partidas, com cinco vitórias, um empate e uma derrota.
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Ramón Platero - Uruguaio - 1925
Ramón Platero, uruguaio, foi o primeiro estrangeiro a comandar a seleção brasileira e o único a fazê-lo durante um torneio. Como treinador, ele havia conquistado o título sul-americano com a seleção do Uruguai em 1917. Dois anos depois, Platero chegou ao Brasil para trabalhar no Fluminense e também teve passagens pelo Flamengo e Vasco. Foi quando estava no time de São Januário que recebeu a oportunidade de dirigir o Brasil no Campeonato Sul-Americano de 1925, realizado na Argentina, que era a versão antiga da Copa América como conhecemos hoje.
Joreca - Português - 1944
Jorge Gomes de Lima, conhecido como Joreca, é o único europeu a ter assumido o comando da seleção brasileira. Nascido em Lisboa, Portugal, Joreca chegou ao Brasil ainda jovem e teve uma trajetória curiosa até se tornar treinador. Sua primeira experiência no futebol foi como jornalista. Além de trabalhar como comentarista de rádio, ele conciliava seu tempo com a faculdade de educação física no início dos anos 40 e chegou até mesmo a atuar como árbitro antes de ter grandes oportunidades como treinador.
Filpo Nuñez - Argentino - 1965
Filpo Nuñez foi o único argentino a comandar a seleção brasileira em uma situação tão histórica quanto inusitada. Em 1965, Vicente Feola era o treinador da seleção, que já havia conquistado o bicampeonato mundial, mas a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) decidiu que o Palmeiras representaria o Brasil em um amistoso contra o Uruguai para a inauguração do Mineirão. Como "Don Filpo" era o técnico responsável pelo clube paulista, foi ele quem esteve à beira do campo durante a vitória por 3 a 0 sobre o Uruguai.
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