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Camisa 10 da Seleção de Zâmbia deixa a equipe às vésperas da estreia na Copa do Mundo

Mesmo com a justificativa de lesão, imprensa internacional suspeita que motivos sejam outros; jogadora é a segunda a deixar a equipe após a convocação para o Mundial

Andréia Santana

A Seleção de Zâmbia anunciou nesta sexta-feira (21) que não deve contar com uma das suas principais jogadoras para a Copa do Mundo Feminina de 2023, a camisa 10 Grace Chanda, às vésperas da estreia da equipe contra o Japão no sábado (22), às 4h (horário de Brasília), em Hamilton, na Nova Zelândia, encerrando a primeira rodada do Grupo C. 

Em um vídeo divulgado pela Associação de Futebol de Zâmbia (AFZ), a médica da Seleção, Faith Chibeza, afirmou que a jogadora será afastada por questões médicas, mas não deu mais detalhes sobre a suposta lesão

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Chanda não é a primeira atleta que deixa a Seleção de Zâmbia após a convocação para o Mundial,  a goleira Hazel Nali  também deixou o time antes da estreia no Mundial, também por uma suposta lesão. Jogadoras convocadas podem ser substituídas até 24h antes da estreia, caso a federação do país comprove as lesões. E a Seleção foi autorizada a chamar duas substitutas de última hora, Letícia Lungu foi chamada para o lugar de Nali, e Comfort Selemani entrará na vaga de Chanda.

No entanto, segundo a imprensa internacional, os motivos dos cortes não seriam as lesões, mas sim retaliações por conta da cobrança das jogadoras para que a Federação pagasse os valores devidos para a participação na Copa. 

Além da questão financeira, a Seleção do continente africano também tem problemas relacionados a denúncias por assédio sexual direcionadas a duas pessoas da equipe técnica. No início do mês, o jornal inglês “The Guardian” publicou uma reportagem afirmando que um dos alvos das denúncias seria o próprio técnico do time, Bruce Mwape, que estaria aliciando jogadoras para que dormissem com ele.

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