Brasil nega extradição de Robinho, condenado por estupro, à Itália; saiba mais
Justiça italiano pode pedir que o jogador cumpra a pena no Brasil
A Justiça brasileira negou o pedido da Itália pela extradição do jogador Robinho, nesta quinta-feira (3). O atleta foi condenado a nove anos de prisão pelo estupro de uma mulher albanese, ainda em 2013. A informação é da imprensa italiana. A razão da recusa é por causa do artigo 5 da Constituição do Brasil, que não permite a extradição de cidadãos brasileiros.,
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No entanto, a Itália ainda pode pedir que o atacante cumpra sua pena no Brasil. A Justiça italiana pediu a extradição de Robinho e de Ricardo Falco, amigo do jogador, que também foi condenado pelo crime, quase nove meses depois da confirmação da sentença de ambos pela Suprema Corte do país, última instância.
Ainda assim, a possibilidade do cumprimento no Brasil é dificultada pelo Código Penal Brasileiro. A sentença estrangeira é aplicada apenas em duas situações: primeiro, pela reparação de danos e a segunda, pela homologação para efeitos de tratados.
Desde 2020, quando ainda estava no futebol turco, Robinho não entra em campo. O jogador chegou a ser anunciado pelo Santos, em outubro do mesmo ano. No entanto, o acordo foi cancelado por pressão da torcida e de patrocinadores por causa do processo por estupro.
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