Após queda na Série D, dirigente da Tuna avalia manutenção do técnico, elenco e projeta 2024
Executivo de futebol Éder Pisco diz que diretoria já está trabalhando na formação do elenco para o Parazão do ano que vem.
A diretoria da Tuna Luso já pensa na próxima temporada, após a eliminação da Águia do Souza na Série D do Brasileirão. Após perder por 1 a 0 para o Maranhão-AM no último domingo (6) e ver o sonho de avançar de fase na Quarta Divisão escapar nos pênaltis, o executivo de futebol cruzmaltino, Éder Pisco, disse, em entrevista ao Núcleo de Esportes de O Liberal, que já está trabalhando na montagem do elenco da Gloriosa, que vai disputar o Parazão de 2024.
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"[O Parazão] tem que ser pensado imediatamente. Até porque as competições nacionais estão terminando agora e muitos jogadores serão dispensados. Se quisermos ter um time competitivo, temos que pegar jogadores em fim de contrato. O planejamento para o ano que vem começa agora", disse o dirigente.
A queda da Tuna na Série D deste ano também significa a ausência de calendário para a equipe no segundo semestre de 2024. Como não obteve uma boa colocação no estadual de 2023, a Águia do Souza não garantiu vaga à Quarta Divisão do ano que vem.
Questionado sobre se essa inatividade pode prejudicar no planejamento da diretoria, Pisco disse que já trabalhava com esta possibilidade. Segundo ele, a nova composição do departamento de futebol cruzmaltino assumiu já na certeza de que, caso a Tuna não obtivesse o acesso à Série C, ficaria sem calendário profissional no segundo semestre de 2024.
"Assumimos o time nesta situação e já sabíamos que o clube havia sido eliminado precocemente no estadual. Então, só nos restava subir. Sabíamos que era uma situação muito difícil, ainda mais que chegamos aqui 12 dias antes do Parazão, com um elenco muito deficiente. Lutamos pra classificar e ficamos em segundo no grupo. Acho que se fossemos primeiro teríamos uma vida mais tranquila no mata-mata e poderíamos ter classificado", lamentou.
Elenco
Em relação à manutenção ou não do elenco para a disputa do Parazão, Pisco disse que o momento é de cautela. De acordo com ele, a questão será debatida internamente nos próximos dias. A ideia principal é que o financeiro da Tuna não seja excessivamente onerado no processo.
"Cada situação deve ser tratada de forma diferente. De um jeito ou de outro, os atletas recém-contratados ainda estão no período de experiência. É algo complicado para pensar agora, em relação a manutenção ou dispensa", explicou.
Técnico
Enquanto a manutenção ou não do elenco é uma questão a ser decidida, a diretoria da Tuna já tem opinião formada sobre o técnico Júlio César. A ideia do clube é contar com o trabalho do treinador para o Parazão de 2023. No entanto, segundo Pisco, a Lusa terá concorrência intensa no mercado, devido ao trabalho, avaliado por ele, como excelente em Belém. Além disso, o fator "família" pode atrapalhar o negócio.
"Temos interesse em continuar com ele (Júlio César), mas sabemos que ele fez um excelente trabalho aqui e isso gera outras oportunidades. Ele é gaúcho, tem dois filhos pequenos e está vivendo em Belém sem a família. Isso pode ter pesado muito no trabalho dele. Ele sabe que temos o desejo de continuar com ele, mas agora não é o momento pra discutir isso", finalizou.
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