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Alto custo do VAR inviabiliza utilização no Parazão

Chefe da comissão arbitragem paraense avalia as perspectivas para 2020

Nilson Cortinhas

O árbitro de vídeo, que popularmente ganhou o nome de VAR, não será uma realidade implantada no futebol brasileiro em 2020. Pelo menos é o que argumenta o chefe da comissão de arbitragem local, Lúcio Ipojucan. Segundo ele, os custos do VAR inviabilizam a utilização na maioria dos jogos. 

 

Além disso, Ipojucan analisa o nível da arbitragem local e aponta uma candidata a sucessão de Dewson Freitas, que perdeu o escudo da FIFA no passado.  

 

Como você avalia o nível da arbitragem paraense em 2019?

Muito bom, visto que conseguimos 100% de arbitragem local no campeonato paraense. Conseguimos a credibilidade com os clubes da principal divisão estadual fruto de um trabalho incansável da comissão de arbitragem, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e FPF (Federação Paraense de Futebol), através de trabalhos técnicos e físicos constantes elevando assim o nível de todos os árbitros. Tivemos também várias atuações nas competições nacionais coordenadas pela CBF, e o ápice foi a conquista do escudo FIFA pela assistente Bárbara Roberta.

 

O que pode melhorar em 2020?

Esperamos manter os 100% com boas atuações no campeonato paraense, capacitando e utilizando a nova safra que já foi lançada na segunda divisão, assim como mantermos as atuações de nossos árbitros nas competições nacionais e internacionais.

 

Alguém pode se destacar no cenário nacional?

Nossa grande aposta é na Bárbara Roberta, sendo utilizada na série A e competições internacionais já em 2020. Foi uma grande aposta da comissão e está dando frutos positivos.

 

Há perspectiva para implantar o Var no futebol paraense? É um sonho impossível?

Quanto ao VAR, somente veremos em nossa primeira divisão em jogos de grande expressão e em finais, e ainda assim, com o apoio de patrocinadores ou acordo entre os clubes, tipo um RExPA em uma grande final, visto o alto custo para ser utilizado em uma partida, em torno de 60 mil reais por se tratar de uma grande logística para que o mesmo ocorra.

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