Advogada de Daniel Alves insiste em inocência e vai recorrer da sentença: 'Continuo acreditando'
O jogador foi sentenciado a 4 anos e meio de prisão e mais cinco de liberdade vigiada nesta quinta-feira (22)
Após ser condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual a uma mulher espanhola, Daniel Alves, ex-jogador de Barcelona, PSG, São Paulo e Seleção Brasileira, decidiu recorrer da decisão. A advogada do atleta, Inés Guardiola, reafirmou sua crença na inocência do lateral-direito e declarou que irá apelar da sentença.
“Vamos recorrer. Continuo acreditando na inocência do senhor Alves”, expressou Inés Guardiola a veículos de imprensa da Espanha.
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A condenação foi proferida pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJCat), despachada pela juíza Isabel Delgado, pouco mais de duas semanas após o julgamento. Segundo comunicado do tribunal, ficou comprovado que a vítima não consentiu com o ato, havendo elementos de prova que corroboram a violação.
“O arguido agarrou abruptamente a denunciante, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, penetrou-a pela vagina, apesar de ela ter dito que não, ela queria ir embora. [...] Isto obedece ao tipo de ausência de consentimento, ao uso da violência e ao acesso carnal”, cita o comunicado oficial do TSJCat.
Além dos 4 anos e meio de prisão, ele permanecerá 5 anos com liberdade vigiada e 9 de afastamento da vítima.
Entenda o caso
A acusação sustenta que Alves violou uma jovem de 23 anos no banheiro de uma casa noturna em Barcelona, em dezembro de 2022. A defesa, liderada por Ester García, solicita a pena máxima de 12 anos de prisão, enquanto o Ministério Público mantém seu pedido inicial de 9 anos. Ambos os lados exigem uma indenização de 150 mil euros.
Os advogados de Alves argumentam pela absolvição e, em caso de condenação, solicitam a aplicação de atenuantes, incluindo o consumo de álcool, reparação de danos e violação dos direitos fundamentais do acusado.
Quando Daniel Alves vai deixar a prisão?
O jogador está preso desde 20 de janeiro de 2023 na Espanha, ou seja, há um ano e um mês. O período em que cumpriu prisão preventiva será descontado da sentença e, mantendo-se a decisão atual, o lateral-direito de 40 anos deverá deixar o presídio em julho de 2027.