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8 de outubro celebra o Dia do Nordestino, região que deu ídolos e títulos a Remo e Paysandu

A data criada em 2022 faz uma homenagem singela à região do Brasil responsável por revelar grandes ídolos do futebol paraense

Fábio Will e Luiz Guillherme Ramos

Um país com 215 milhões de habitantes e uma enorme mistura de origens e culturas fazem do Brasil um dos países mais miscigenados do planeta. São 27 estados divididos em cinco regiões, cada uma com sua pluralidade. Uma delas comemora neste 8 de outubro o seu dia: o dia do nordestino. A data, institucionalizada em 2022, como forma de homenagem ao poeta Catulo da Paixão Cearense (que embora carregue o Ceará no nome, é nascido no Maranhão) homenageia todos os que, de uma forma ou de outra, contribuíram nas mais diversas áreas, como no futebol. O que seria do esporte mais querido do Brasil se não fossem os nordestinos? Eis a questão.

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De fato, o futebol está cheio de grandes craques, clubes e torcidas com origem na região Nordeste. Desde a popularização do esporte, milhares de nordestinos deram glórias e títulos aos clubes de todo país. No Pará, não é diferente. Para comemorar a data, O Liberal fez uma breve lista com atletas que vestiram a camisa de Remo e Paysandu e são nordstinos. Muitos viraram ídolo e estão, até hoje, com o nome marcado na lembrança do torcedor paraense. 

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REMO

Agnaldo de Jesus – Sergipano de nascimento, Agnaldo foi pentacampeão com o Remo, esteve presente, seja em campo ou fora dele, em boa parte dos anos 90 e 2000 e até hoje é muito querido pela torcida. Em campo, jogou a Série A pelo clube e em 2004, foi campeão paraense, além de ter sido técnico do time campeão 100%. Ainda hoje atua nos bastidores do clube, recebendo o carinho do torcedor. 

Capitão – Baiano, chegou no meio da Série C de 2005 e marcou gols importantes, incluindo o do título, na vitória de 2 a 1, diante do Novo Hamburgo-RS. Foi um dos heróis na conquista do único título brasileiro do Clube do Remo. 

Clemer – Maranhense, um dos destaques no gol azulino. Clemer jogou a Série A do Brasileiro e em seguida saiu e atuou por Goiás, Portuguesa, Flamengo e chegando ao Internacional-RS, onde conquistou a Libertadores e o Mundial de Clubes.

Biro-Biro – Pernambucano, jogou na elite do futebol brasileiro, além de ter feito parte do famoso Tabu. Ele ganhou uma música do torcedor azulino pelo gol que fez na Curuzu, em um jogo que ficou marcado pela queda do alambrado do Estádio do Paysandu.

Pedro Vitor - Pernambucano, o jogador passou por cirurgia no ano passado, ficou 8 meses fora dos gramados e voltou para ajudar o Leão a conquistar o acesso à Série B de 2025.

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Iarley – Cearense de Quixeramobim, foi o autor do gol memorável contra o Boca Juniors, da Argentina, dentro de La Bombonera, na Copa Libertadores da América de 2003. Sua história no Paysandu durou pouco tempo, o suficiente para ganhar o mundo, atuando em seguida no próprio Boca, Internacional, Corinthians, entre outros. 

Robgol – Paraibano, o grande ídolo do início dos anos 2000, além de ter sido um dos maiores artilheiros do Paysandu, que vestiu a camisa bicolor de 2002 a 2007. Formou, ao lado de Vandick, uma das duplas mais letais do futebol brasileiro. Após se aposentar, virou deputado estadual e até hoje tem fortes ligações com a capital paraense.  

Zé Augusto – Maranhense, irreverente e raçudo, Zé Augusto, o “Zé da Fiel”, o “Terçado Voador” está marcado para sempre na memória do torcedor bicolor. O jogador ganhou inúmeros títulos com a camisa do Papão, fez gols decisivos e ficou marcado tanto pela qualidade quanto pelo estilo descontraído e o jeito único de jogar futebol. 

Givanildo Oliveira – Pernambucano, é nada menos que o técnico mais vitorioso da história do Paysandu. Também passou pelo Remo, mas no Papão pavimentou o caminho para a Libertadores de 2003. 

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