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"Futebol feminino é terreno para o lesbianismo", diz presidente de clube da Libertadores

Todos os clubes que disputarão a Libertadores em 2019 terão que ter uma equipe feminina. Ideia não agradou dirigente.

Redação Integrada

Com o novo regulamento da Conmebol, todos os clubes que disputarão a Libertadores em 2019, precisa ter uma equipe feminina. A decisão correu em 2016 e a entidade deu dois anos para que as equipes se adequassem . Mas o preconceito no futebol falou mais alto mais uma vez, o presidente do Tolima, time colombiano, não gostou da ideia.

De acordo com o site UOL, com a aproximação do prazo de cumprimento do regulamento, , Gabriel Camargo, presidente do Tolima, declarou que o futebol feminino "é terra de lesbianismo" e que só dar prejuízo.

"O futebol feminino é um tremendo terreno fértil para o lesbianismo. Isso de obrigatoriedade é errado, não rende nada economicamente, e as mulheres só trazem problemas, são mais beberronas que os homens. Perguntem ao pessoal do (Atlético) Huila como estão arrependidos de terem conquistado o título (da Libertadores feminina) e por terem investido tanto na equipe", disse.

A declaração do presidente do Tolima foi rebatida pela jogadora do Huila, Yoreli Eincón, que pediu mais respeito pelo futebol feminino.

"Presidente Camargo, não se esqueça de onde vieram seus filhos. De uma mulher. Tomara que consiga fazer seu time bicampeão com jogadores que não bebem e não têm mais de uma mulher", disse a atleta na rede social.

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