Filho de Eliza Samudio e Bruno atua como goleiro no Athletico-PR sub-13
O adolescente mora com a avó, Sônia, em Curitiba; Bruninho pode estrear na BG Copa Prime, no próximo sábado (15)
Atualmente com 13 anos, Bruninho, como é chamado o filho de Eliza Samudio com o ex-goleiro Bruno, fará parte do elenco do Athletico-PR que disputa a BG Copa Prime na categoria sub-13. O jovem jogador será um dos goleiros que representará o time paranaense e pode estrear já no próximo sábado (15).
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Bruninho e sua avó, Sônia, mãe de Eliza, moravam em Campo Grande, mas precisaram se mudar para Curitiba após um olheiro descobrir o adolescente em Mato Grosso do Sul. Após realizar testes, o jogador mirim foi aprovado e convidado a participar do elenco do Athletico-PR.
O jovem atleta chegou a jogar futsal por três anos, mas trocou a quadra pelo gramado, onde joga como goleiro, profissão onde seu pai fez grande sucesso até ser preso, em 2010, pelo assassinato de Eliza, sua ex-companheira. Em entrevista para o G1, a avó de Bruninho afirmou que estava relutante quanto ao caminho escolhido pelo adolescente, mas afirmou que sua psicóloga a auxiliou durante o processo: “Entendi que não posso decidir por ele”, explicou.
Apesar da ligação com a profissão de Bruno, a avó do adolescente afirma que Eliza também jogou como goleira, por cerca de 10 anos. O jovem, que sempre gostou dos esportes, chegou a atingir a faixa laranja no karatê, mas foi no futebol que encontrou sua paixão.
O assassinato de Eliza Samudio
Eliza Samudio era uma modelo e atriz que teve um relacionamento com o goleiro Bruno Fernandes, na época, jogador do Flamengo. Eliza engravidou de Bruno, mas ele se recusou a assumir a paternidade. Ela então decidiu entrar na justiça para exigir o reconhecimento do filho e pensão alimentícia.
Em junho de 2010, Eliza Samudio desapareceu. Seu corpo nunca foi encontrado, mas as investigações apontaram que ela foi assassinada por ordem de Bruno, com a ajuda de outros suspeitos. Segundo a acusação, o crime teria sido motivado pela disputa da guarda do filho e pelo não pagamento da pensão alimentícia. O caso teve grande repercussão na mídia e levantou questões sobre a violência contra as mulheres e a impunidade no país.
O julgamento de Bruno Fernandes e outros envolvidos no assassinato foi marcado por reviravoltas e polêmicas. Em 2013, Bruno foi condenado a mais de 22 anos de prisão pelo crime de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Outros réus também foram condenados pelo envolvimento no caso.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor web de OLiberal.com, Felipe Saraiva)
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