Endrick se torna embaixador de medicamento proibido para atletas e pode ser punido; entenda
Medicamento tem em sua fórmula uma substância proibida pela Agência Mundial Antidoping
O jogador Endrick, destaque do Palmeiras e eleito revelação do ano na Bola de Prata, fechou recentemente um contrato de R$ 12,5 milhões com vigência de cinco anos, com a Neosaldina, um medicamento para alívio de dores de cabeça. No entanto, uma das substâncias presentes no remédio, o isometepteno, é proibida pela Agência Mundial Antidopagem (Wada) e considerada doping para atletas.
O isometepteno, na forma de mucato, está presente na fórmula do medicamento, atuando na redução da dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais para aliviar a dor e potencializar o efeito analgésico. Na lista mais recente da Wada, divulgada em dezembro de 2022, o isometepteno é categorizado como um estimulante proibido na seção S6, página 15.
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Substâncias estimulantes, como o isometepteno, podem mascarar a presença de agentes químicos proibidos aos atletas profissionais, acarretando em punições esportivas. Apesar de não haver evidências de que Endrick tenha utilizado o medicamento, ele pode ser enquadrado na seção XI, artigo 127 do Código Brasileiro Antidopagem (CBA) por cita a assistência, incentivo ou ajuda à tentativa de violação de regra antidoping, sujeito a pena que varia de dois a 30 anos de suspensão. O caso foi levantado pela Máquina do Esporte.
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