Em Madri, presidente da CBF exalta Ancelotti e não descarta possibilidade de contratação do técnico
O dirigente pretende definir o próximo técnico da seleção brasileira até o final desse mês
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, não deixou de ressaltar o favoritismo por Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, para ser o novo técnico da Seleção Brasileira. Nesta terça-feira (13), o dirigente esteve na Espanha para divulgar o local do amistoso do Brasil e Espanha em 2024, e aproveitou a oportunidade para falar sobre o técnico.
“Temos ele como um dos melhores treinadores de futebol do mundo, sem discriminação aos demais. Não só por ser um vencedor em tudo o que tem se colocado, mas também, conforme a palavra de todos atletas que jogam com ele, a pessoa ideal que gostariam de estar treinando e aprendendo”, disse em entrevista coletiva.
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Além de comentar sobre Ancelotti, o presidente também disse ter procurado o técnico mês passado para parabenizá-lo pela postura diante do caso de racismo contra o atacante brasileiro Vinícius Júnior. Durante a coletiva de imprensa, foi revelado o local do amistoso entre Brasil e Espanha em 2024, que será no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.
O presidente da CBF esteve na Turquia no último final de semana para acompanhar a final da Champions League e permanece na Europa até o dia 18 de junho para reuniões e assistir o amistoso entre Brasil e Guiné, que acontece em Barcelona neste sábado (17).
Com a agenda, a meta é avançar as negociações para definir o próximo técnico da seleção brasileira, mesmo com Ancelotti afirmando que cumprirá o contrato com o Real Madrid até 2024.
O cartola pretende encontrar o substituto de Tite até o final do mês, já que o Brasil estreia nas Eliminatórias da Copa em setembro. Até o momento, alguns nomes do futebol brasileiro como Fernando Diniz e Abel Ferreira são cogitados para a vaga, bem como Jorge Jesus, que encerrou com o Fenerbahçe, da Turquia, e está em busca de uma competição Mundial.
Nesta terça-feira, o técnico português revelou o desejo de comandar a seleção brasileira em uma Copa do Mundo, mas que ainda não teve contato com a CBF para propostas.
(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão do editor de OLiberal.com, Felipe Saraiva)