Corredor Lyles busca glória olímpica após registrar seu melhor desempenho pessoal em Londres
Lyles é o protagonista da série da Netflix "Sprint", focada nos principais candidatos a medalhas olímpicas em Paris, e é conhecido por sua grande personalidade e paixão por moda e música
LONDRES (Reuters) - O velocista norte-americano Noah Lyles provou mais uma vez que pode sustentar seu discurso de luta com desempenhos fortes na pista ao garantir a vitória nos 100 metros rasos no que foi a última corrida da Diamond League antes das Olimpíadas.
Lyles é o protagonista da série da Netflix "Sprint", focada nos principais candidatos a medalhas olímpicas em Paris, e é conhecido por sua grande personalidade e paixão por moda e música.
"Vou vencer, é o que sempre faço, estou ficando mais rápido a cada semana", disse Lyles no sábado sobre suas chances nos Jogos de Paris.
VEJA MAIS
Ele encantou o público de Londres com uma vitória em que marcou novo recorde pessoal, de 9,81 segundos -- uma melhora de dois centésimos de segundo.
Com isso, ele se tornou o terceiro mais rápido do mundo este ano, atrás do queniano Ferdinand Omanyala (9,79) e do jamaicano Kishane Thompson (9,77).
Llyles, que completou 27 anos na quinta-feira, teve um desempenho digno de comemoração, ultrapassando Letsile Tebogo, de Botsuana, que liderou no início, mas acabou tendo de se contentar com o terceiro lugar, embora tenha igualado seu recorde nacional de 9,88 segundos.
Lyles, que construiu sua reputação nos 200 metros, tornou-se o primeiro homem desde Usain Bolt a ganhar três medalhas de ouro em um único campeonato mundial, em Budapeste, no ano passado.
A série da Netflix o apresentou como "herdeiro do trono" do rei jamaicano da corrida de velocidade, perseguindo o recorde mundial de Bolt de 9,58 - embora isso ainda pareça fora de alcance, pelo menos para esta Olimpíada.
Ele também é artista e rapper, e participou de uma música em 2019 com a atleta americana de salto com vara Sandi Morris e a banda pop suíça Baba Shrimps.
Enquanto Lyles está de olho apenas no ouro, o sul-africano Akani Simbine, que ficou em segundo lugar no sábado com a melhor marca da temporada de 9,86, ficaria feliz com qualquer medalha.
O atleta de 30 anos conseguiu terminar em quarto ou quinto lugar em cinco finais olímpicas ou mundiais, sendo que os campeonatos africanos e os Jogos da Commonwealth, ambos em 2018, foram as únicas vezes em que ele subiu ao pódio em um evento individual.