Copa do Mundo 2022: Emerson Sheik é natural do Qatar?
Conheça a história do ex-Timão, Emerson Sheik, que jogou três partidas pela seleção catarina e esteve envolvido em diversas polêmicas em sua carreira
A Copa do Mundo de 2022, no Qatar, se aproxima, e promete ser uma competição bastante interessante. A Copa do Qatar pode ser o palco de despedida dos craques Cristiano Ronaldo e Messi, além de ser a Copa que melhor pagará a seleção campeã. Mas um outro personagem, este nascido no Brasil, tem uma história curiosa com o Qatar. O ex-Corinthians Emerson Sheik.
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Márcio Passos de Albuquerque é o nome do craque Emerson Sheik, campeão do Campeonato Brasileiro Série A de 2011 e da Copa Libertadores 2012 pelo Timão. Emerson figurou no Ranking dos 50 melhores jogadores de 2012, realizado pela Goal.com, em que apareceu como o melhor jogador atuando no Brasil (32ª colocação). Neste mesmo ano, Neymar ficou em 36º.
Naturalização catarina
Apesar de ter nascido em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, o ídolo do Timão é naturalizado catarino, tendo atuado pela seleção do Qatar por apenas três partidas, uma delas nas Eliminatórias da Copa de 2010, quando esteve envolvido em mais uma polêmica entre as tantas que rodearam a sua vida.
Emerson explica em entrevista para o Diário de São Paulo a história que levou a sua naturalização. Em 2008, o jogador foi naturalizado catarino a pedido do Xeique Mohammed Bin Hamad, com quem tinha um bom relacionamento. “Tinha um contrato longo com o Al-Sadd, ele me falou sobre essa possibilidade de tirar a cidadania e jogar na seleção do Catar. Eu gostava de lá e aceitei sem problema”.
Polêmicas do jogador na seleção do Qatar
Sheik, que ganhou esse apelido após voltar para o Brasil para jogar no Flamengo em 2009, jogou dois amistosos pela seleção do Qatar, e uma terceira partida, contra o Iraque, nas Eliminatórias da Copa de 2010. A vitória por 2x0 contra o Iraque foi sua partida de despedida da seleção, pois foi impedido pela FIFA de jogar outros jogos pela seleção catarina.
Emerson havia disputado a sul-americana de 1999 pela seleção brasileira sub-20, o que lhe impedia de atuar por qualquer outra seleção. O jogador foi impedido de voltar a atuar pelo Qatar, que quase foi punido pela escalação do jogador, mas foi absolvido porque Emerson havia jogado no Brasil com outro nome.
O jogador inclusive teve que pagar uma multa de R$70 mil e prestar serviços comunitários durante 18 meses após ser pego, em 2006, pela Polícia Federal, com documentos falsos. Emerson adulterou seus documentos para que tivesse três anos a menos. Mesmo após as diversas polêmicas, o craque teve grandes atuações nos anos que se seguiram e ficou imortalizado na história do Corinthians.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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