Conheça o X1: a modalidade que virou febre entre os boleiros de Barcarena
A partida é dividida em dois tempos de 15 minutos. O time é formado apenas por um jogador de linha e um goleiro. No X1, além dos gols, as habilidades como o drible e arrancada estão sempre no foco da partida.
Uma brincadeira que acabou por se tornar algo sério. Aliás, muito sério, com direito a público em grande número e torneios de nível nacional. Assim nasceu o X1, nova modalidade que está virando febre também entre os boleiros de Barcarena. O jogo consiste em apenas dois adversários se enfrentando em um campo society. Tem que ser artilheiro e zagueiro na mesma partida, o que requer uma excelente condição física dos atletas.
“Os boleiros daqui já vinham acompanhando o X1, que nasceu no Recife (PE) e através do youtuber Ney Silva virou uma febre nacional com milhões de adeptos. A gente assistia os desafios e batia aquela vontade de jogar. Quase não se ouvia falar de X1 aqui, mas em outubro do ano passado decidimos fazer o primeiro jogo, depois um evento solidário e foi sucesso total. Hoje temos vários atletas e organizamos um campeonato bem movimentado”, diz Plínio Coelho, presidente do X1_Barcarena, associação que organiza e promove a nova modalidade na cidade e nas redes sociais.
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Ao longo do ano vários boleiros que já atuavam em times amadores de Barcarena começaram a se reunir em torno do X1. A nova modalidade prioriza o talento e a habilidade individual do atleta e a maior parte das partidas são marcadas pela intensa energia de competitividade entre os adversários, o que causa euforia e adrenalina no público presente.
“O que acaba atraindo a atenção, tanto de quem joga, como de quem assiste, é a adrenalina, pois como o jogo todo é entre dois competidores, não existe momento de tédio, é sempre pra frente”, diz Wilson Vieira
O atleta amador também participa de competições de X1 pela cidade, entre as quais a primeira Copa X1, realizada no último mês de agosto e que terminou com a vitória do atleta Silvestre e do goleiro Ney de Belém.
COMO SE JOGA?
A partida é dividida em dois tempos de 15 minutos. O time é formado apenas por um jogador de linha e um goleiro. No X1, além dos gols, as habilidades como o drible e arrancada estão sempre no foco da partida. O goleiro não pode sair da área, e o atleta não pode tabelar com o goleiro, tem que jogar sozinho.
“Quem jogou ou ainda joga bola pode lembrar que essa brincadeira sempre aconteceu entre os boleiros, quando um desafiava o outro, dizia ser melhor. Ou tínhamos o chamado ‘gol a gol’ ou o ‘passe gol’, que eram duelos de um para um. Hoje isso virou febre na forma do X1, ficando um negócio sério, com toda uma organização e milhares de seguidores em todo o país”, diz Plínio.
Para o presidente da associação, os objetivos iniciais já foram cumpridos. Os próximos passos indicam para a ampliação das fontes de apoio para organizar eventos que mobilizem ainda mais pessoas. “Queremos sim que quando tenha partida de X1, a cidade toda fique sabendo, que vá até a arena society e torça, beba sua cerveja”, diz Plínio.