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Com nome de craque, Romarinho crê em reviravolta nesta reta final da Série B

Atacante paraense tem sido opção de velocidade de João Brigatti no Bicola

Nilson Cortinhas

No mundo da bola, não é raro o seguinte cenário: momentos difíceis, equipe caindo pela tabela, e o treinador se vê com opções escassas, dando espaço a atletas aparentemente sem destaque, até então. De duas, uma. Ou ele se firma ou se 'queima' numa velocidade proporcional a que surge. Para muitos boleiros, este tipo de experiência tende a ser mal-sucedida. Desafiando a tal da tendência, no Paysandu, está o meia-atacante Romarinho, de 25 anos. Em um momento em que os bicolores estão afundados na zona de rebaixamento da competitiva Série B, sem vencer há cinco partidas, o treinador João Brigatti apela para novas alternativas. Uma delas é a entrada de Romarinho, que atuou no decorrer das partidas contra CSA e CRB.

Romarinho é um jogador veloz, que parte para cima, buscando o lance individual a todo momento. Personalidade? Ele tem para lidar com a pressão. Dentro e fora de campo. Escalado para conversar com os jornalistas nesse momento de crise, Romarinho mostrou toda a sinceridade de um atleta ainda em fase de amadurecimento. "Estamos muito confiantes. Somos um grupo fechado, unido. E aqui só tem um pensamento: que é sair disso. Nós todos sabemos da responsabilidade, o que precisamos fazer". Para o jogador, que tem substituído medalhões do elenco como Thomaz ou Mike, todos têm se esforçado ao máximo para reverter o momento delicado. Portanto, também estão credenciados a vencer o Fortaleza, em plena Arena Castelão, no próximo dia 20. "Não tem jogo fácil na Série B. O professor já passou o que tem que ser feito. É a nossa oportunidade, para quem está trabalhando forte. Eu não ligo muito para a torcida. Pode ter 300 mil que vamos jogar do mesmo jeito", explicou, também falando sobre a expectativa de casa cheia, já que o Tricolor de Aço é líder da Segunda Divisão e joga para encaminhar um provável acesso. "É o jogo da nossa vida", classifica.

   

Romarinho é fruto da base bicolor, embora tenha rodada no futebol goiano e tenha se destacado no Bragantino durante o Campeonato Paraense 2018. Para ele, é difícil ter que pegar os jornais, ver a TV e observar que o time Sub-17 do Papão tenha sofrido uma sonora goleada para o Botafogo, pelo Copa do Brasil da categoria - incríveis 12 a 1. "É difícil até falar. Sabemos as dificuldades do dia a dia da base. Acho que a mesma estrutura que o profissional tem, a base deveria ter. Até porque a base é o suporte para o profissional". 


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