Cazares posta foto em rede social após confusão e delegado diz que não há indícios para a sua prisão

O meia do Atlético-MG publicou que estava tudo bem depois de se envolver em uma suposta agressão a duas mulheres na madrugda de segunda-feira, 9 de setembro

Valinor Conteúdo
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O meia Cazares, do Atlético-MG, que passou segunda-feira, 9 de setembro, explicando o motivo de duas mulheres terem o denunciado por agressão e abuso sexual, postou uma mensagem no Instagram, que estava tudo bem após passar o dia na polícia. -Deus coloca as coisas certas no lugar, tudo bem gente abraço a todos-postou Cazares. Cazares começou a semana tendo de explicar o motivo de uma denúncia feita no 190, da Polícia Militar, por uma mulher, na manhã de segunda-feira, 9, que afirmou ter sido levada para dentro da casa do jogador, em Lagoa Santa, Região Metropolitana de BH, sendo agredida e tendo o celular confiscado. - Segundo a versão do jogador, estava ocorrendo uma festa na casa dele e ele percebia que duas mulheres demoravam um tempo considerável no banheiro. Ele pediu que outra convidada fosse verificar o que estava acontecendo. Essa convidada percebeu que essas duas mulheres estavam fazendo uso de entorpecente, possivelmente loló. Ele se indignou e teria solicitado que as duas mulheres saíssem da residência- disse o tenente da PM mineira, Tiago Nasser, que foi atender a ocorrência. No relato do policial, as mulheres disseram que Cazares teria R$ 10 mil para que elas não falassem nada e evitassem de ir à Polícia Militar e revelar o fato para a imprensa. O jogador do Galo contradisse a fala das moças e alegou que valor teria sido pedido por elas para manter o sigilo do caso. Todos os envolvidos no caso passaram a segunda-feira prestando depoimento em uma delegacia de Vespasiano, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando veio à tona a segunda acusação: de abuso sexual por parte do jogador. - Uma acusação gravíssima e que não obstante a palavra da vítima ter muito peso, muito valor, ela isolada, não necessariamente é uma prova cabal de que o conduzido assim o procedeu- disse delegado Marcelo Mandel.

O delegado disse, após receber o exame de corpo delito, que não foi constatado conjunção carnal, porém, pela lei brasileira, o abuso sexual pode ser classificado mesmo sem o ato sexual em si. Com as evidências apresentadas, o delegado Marcelo Mandel afirmou que não houve elementos suficientes para pedir a prisão do jogador. -Não há elementos mais contundentes que possam respaldar e lastrear a declaração da suposta vítima, mas isso não significa que o fato não ocorreu. A ocorrência é bastante complexa- disse Mendel, ressaltando que a acusação de estupro foi sustentada apenas pela mulher. O inquérito no caso deve durar cerca de 30 dias. Palavra do Galo e de Cazares

O Atlético-MG afirmou que irá aguardar a averiguação dos fatos para se posicionar sobre o assunto. No fim do seu depoimento, Cazares e a advogada, não falaram com a imprensa.

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