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Caso Bruno Henrique: imprensa internacional destaca 'escândalo' após indiciamento por apostas

Desde agosto, o atacante estava sob suspeita da PF

Estadão Conteúdo
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O indiciamento de Bruno Henrique pelo suposto envolvimento com esquema de apostas esportivas ganhou destaque na imprensa internacional nesta quarta-feira. O atacante do Flamengo é considerado suspeito pela Polícia Federal - de estelionato e fraude em competição esportiva - em investigação que apura manipulação em jogos de futebol para benefício de apostadores. O jogador é suspeito de ter forçado um cartão amarelo em uma partida do Brasileirão de 2023.

Desde agosto, o atacante estava sob suspeita da PF. Além do Brasil, o caso de Bruno Henrique repercutiu, principalmente, em veículos sul-americanos e de Portugal. Nos estágios iniciais, e como ainda não houve uma denúncia formal, o atacante ainda poderá entrar em campo pelo Flamengo nesta quarta-feira, diante do Juventude, no Maracanã.

Na Argentina, o canal TyC Sports e o jornal Olé foram taxativos na acusação de Bruno Henrique. O primeiro destacou as "acusações severas" contra o jogador - a PF está em posse de mensagens trocadas entre o atacante e seu irmão, combinando um cartão amarelo em duelo contra o Santos. Já o segundo classificou o indiciamento de Bruno Henrique como um "escândalo" das apostas esportivas.

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Bruno Henrique e seu irmão foram indiciados com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, com penas que variam de dois a seis anos de prisão – além de responderem por estelionato, crime cuja pena pode chegar a cinco anos de reclusão

El País, do Uruguai, e Record, de Portugal, ressaltaram a importância de Bruno Henrique em campo, como um "craque" para o Flamengo. O mesmo vale para o jornal A Bola, que também deu destaque para o envolvimento dos familiares do atleta no suposto esquema. Além do atacante, foram indiciados pela PF Wander Nunes Pinto Júnior (irmão), Ludymilla Araujo Lima (cunhada) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima).

ENTENDA O CASO

Segundo informações do site Metrópoles, a PF analisou 3.989 conversas de WhatsApp do celular de Bruno Henrique. Muitas delas estavam apagadas. No celular do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, que também foi apreendido, foram flagrados diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique.

Os investigadores separaram as dez pessoas envolvidas em dois grupos. Um com o próprio jogador, junto de seu irmão, cunhada e uma prima. E outro com mais seis apostadores, os quais são, segundo a PF, amigos de Wander. A investigação também concluiu que o flamenguista ligou para o irmão na véspera da partida para confirmar o recebimento do cartão.

Em novembro de 2024, Bruno Henrique foi alvo da operação Spot-fixing. Nos acréscimos do jogo contra o Santos, em 2023, Bruno Henrique cometeu uma falta em Soteldo, que segurava a bola no ataque. O árbitro Rafael Klein deu amarelo ao atacante - o jogador do Flamengo acabou sendo expulso porque levou outro amarelo por reclamação.

A suspeita já era conhecida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O órgão, que tem jurisdição somente no meio do esporte, arquivou o caso, por entender que o atacante não teria obtido vantagem com as apostas.

Procurado pela reportagem do Estadão, o Flamengo reforçou compromisso com "fair play desportivo" e com o "devido processo legal". Também em contato com a reportagem, representantes do atleta não se manifestaram sobre o indiciamento. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se limitou a dizer que "questões relativas à Unidade de Integridade são sigilosas".

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