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50 termos corporativos em inglês que todo profissional precisa saber

Conheça os termos mais comuns, seus significados e a importância de dominar esse vocabulário no ambiente de trabalho.

Amanda Engelke
fonte

Aos 27 anos, o nutricionista Eduardo Lins sempre se considerou um profissional “antenado”. “Sempre fui ativo nas redes sociais e coisas do tipo”, diz. Mas, ao conseguir um emprego em uma multinacional fora de Belém, ele se deparou com um desafio inesperado: o vocabulário. Ele conta que durante as reuniões passou a ouvir termos como "brainstorming", "kick-off", "benchmarking", "synergy" e "touchpoint" sendo lançados como se fossem parte do dia a dia de todos.

“Sinceramente, me senti um pouco perdido no início porque eu achava que não eram termos que faziam parte da minha profissão, até perceber que na verdade tinha a ver com o dia a dia da empresa. Depois de alguns meses eu já estava acostumado, e também percebi que de alguma forma eu teria que dominar esses termos para poder me integrar melhor no novo ambiente de trabalho”, conta Eduardo.

A percepção é acertada. No ambiente corporativo atual, o uso de expressões em inglês tem se tornado uma prática comum. É o chamado “corporativês”. Comuns na área da comunicação e da publicidade, hoje, os termos cada vez mais ganham adeptos, e não é incomum alguém se referir a uma ligação ou uma chamada de vídeo em equipe como “call”, ou ainda pedir “feedback” e informar que a tarefa tem determinado “deadline”.

Júlia Mendes, consultora de carreiras, observa que "saber usar essas expressões corretamente pode ser a diferença entre passar uma imagem de profissionalismo e parecer desatualizado". A especialista destaca também que, em um mundo cada vez mais conectado, a capacidade de se comunicar efetivamente usando esses termos é um diferencial na busca do sucesso profissional. A adaptação, entretanto, nem sempre é fácil.

De acordo com um estudo realizado pela plataforma de recrutamento Etalent, os profissionais que dominam esses termos tendem a ter uma comunicação mais eficaz. A plataforma aponta que grande parte dos vocábulos ganhou popularidade nos últimos anos através da internet, e “atualmente, já estão integrados aos contextos corporativos”. O fenômeno pode ser explicado “por conta de processos como a globalização e o uso das redes sociais”.

Segundo a Etalent, apesar de fazerem parte do dia a dia corporativo, não raramente os estrangeirismos causam ruídos na comunicação interna de uma empresa. “Isso porque nem sempre os profissionais que fazem parte do capital humano têm familiaridade com idiomas estrangeiros”, destaca a plataforma, pontuando ainda que “o uso desmedido desses termos pode acabar confundindo ou deixando as pessoas sem saber o que devem fazer”.

Confira os 50 termos mais utilizados

1. AKA (as known as): Também conhecido como

2. ASAP (as soon as possible): O mais rápido possível

3. B2B: Negócios entre empresas

4. B2C: Negócios entre empresa e consumidor

5. Benchmarking: Comparação com as melhores práticas

6. Brainstorm: Técnica de geração de ideias

7. Break-even: Ponto de equilíbrio financeiro

8. BRB (be right back): Volto logo

9. Budget: Orçamento

10. Call: Chamada ou ligação

11. Core business: Atividade principal da empresa

12. Counseling: Aconselhamento

13. Deadline: Prazo final

14. Employer branding: Imagem da empresa como empregadora

15. Follow-up: Acompanhamento

16. Great resignation: Grande renúncia (demissões em massa)

17. Gap: Lacuna ou diferença

18. Insight: Visão ou percepção

19. Invite: Convite

20. Kick-off meeting: Reunião inicial

21. Know-how: Conhecimento prático

22. KPI (Key Performance Indicator): Indicador-chave de desempenho

23. Match: Correspondência

24. Meeting: Reunião

25. Mindset: Mentalidade

26. MVP (Minimum Viable Product): Produto mínimo viável

27. Networking: Rede de contatos

28. Officeless: Trabalho sem escritório fixo

29. On the job: No trabalho

30. Pitch: Apresentação rápida e persuasiva

31. Plataformas ATS: Sistema de rastreamento de candidaturas

32. Players: Participantes

33. Stakeholders: Partes interessadas

34. Start-up: Empresa em fase inicial

35. SWOT: Análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças

36. Target: Alvo ou objetivo

37. TBD (to be defined): A ser definido

38. Trend: Tendência

39. Touch (modelos de atendimento): Modelos de interação com clientes

40. ROI (Return on Investment): Retorno sobre investimento

41. Scalability: Capacidade de crescimento

42. Synergy: Cooperação entre equipes

43. Crowdsourcing: Obtenção de ideias de um grande grupo

44. SaaS (Software as a Service): Software como serviço

45. Backlog: Lista de tarefas pendentes

46. Deliverable: Produto ou resultado entregue

47. Feedback: Retorno sobre desempenho

48. Touchpoint: Ponto de contato com o cliente

49. Outsourcing: Terceirização de serviços

50. Kick-off: Reunião inicial de um projeto

Como se adaptar?

Em meio a tantos termos, nem sempre é fácil se adaptar. Mari Rocha, especialista em treinamento corporativo, comenta que “é comum encontrar resistência inicial, especialmente entre aqueles que não têm familiaridade com a língua inglesa". Mariana observa que muitos funcionários se sentem intimidados ao usar esses termos, temendo cometer erros ou não serem compreendidos.

Para superar essas dificuldades, ela sugere algumas estratégias:

Treinamentos e workshops: Oferecer sessões focadas no vocabulário corporativo.

Materiais de apoio: Disponibilizar glossários e guias de referência rápida.

Cultura organizacional: Incentivar uma cultura de aprendizado contínuo.

Upskilling

Conforme aponta a Etalent, a influência de empresas norte-americanas no modelo de gestão empresarial brasileiro faz com que termos em inglês sejam frequentemente usados no ambiente corporativo, mesmo havendo equivalentes em português. A plataforma sugere uma abordagem equilibrada, sem deixar de valorizar o português, mas mantendo os processos comunicativos claros e assertivos.

A plataforma destaca também que o aprendizado de um novo idioma é uma das metas mais frequentes em processos de upskilling (aprendizado de novas habilidades). Isso facilita a comunicação interna e pode melhorar o desempenho e a produtividade dos colaboradores. 

“Em longo prazo, isso pode até ajudar a melhorar o seu desempenho e produtividade, além de dar a oportunidade para que esse colaborador desenvolva um conhecimento mais amplo e atualizado. Afinal, quando a barreira do idioma cai, ele pode consumir mais conteúdo em outras línguas e se comunicar com colaboradores estrangeiros, por exemplo, o que amplia os próprios horizontes”, destaca a plataforma de recrutamento.

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