Venda de enxoval para bebês é negócio atraente para micro empreendedoras paraenses
Com vendas ao longo do ano, o mercado de enxoval personalizado para bebês atrai mulheres para a administração do negócio.
“Eu comecei nesse ramo e me realizo. É meu sonho”, declara Vanessa Castro, empreendedora de 43 anos. Dona de um ateliê de enxoval personalizado para bebês, a artesã trabalha há um ano com um negócio. “Trabalho desde 2017 no artesanato, mas um ano atrás que me dediquei exclusivamente ao enxoval que é um dom que trago da minha mãe, Raimunda Ivaneide”, conta.
O negócio de Vanessa Castro cresce a cada mês por meio de divulgação em grupos de venda no Instagram. Ela trabalha tanto com enxoval infantil bordado quanto não bordado. “Vendo mantas, cueiros, fraldas de passeio, fraldas de boca, saquinhos de troca na maternidade, almofadas e toalhas de banho com e sem o capuz”, enumera as opções do catálogo.
Segundo a empreendedora, os produtos mais vendidos são as fraldas, as mantas e as toalhas de capuz. Além dos itens do catálogo, há outros produtos vendidos para clientes do WhatsApp e Instagram. As fraldas de passeio, ombro e de boca custam R$ 65, R$ 50 e R$ 40, respectivamente. Um dos modelos de manta custa R$ 250.
Vanessa afirma que maio é o mês de maior venda: “Como vendo o ano todo, porque são gestações diferentes, eu vendo o período todo, mas vamos citar o mês de maio (com maior vendas).” Com o ateliê localizado em Ananindeua, a empreendedora está com três enxovais para entrega neste mês.
Dayane Pompeu tem 36 anos e é formada em Design de Interiores e Administração. Logo após a faculdade, abriu o ateliê de enxoval para bebês. O negócio já tem 10 anos. A empreendedora tem um fluxo bom de clientes e tem muitas encomendas. “A quantidade mensal varia bastante de acordo com os itens que compõem cada pedido”, conta.
Dezembro é o mês de maior encomendas no negócio de Dayane. “Os valores variam bastante, já que trabalho com uma diversidade grande de itens”, afirma. Os produtos que a administradora mais vende são bolsas e mochilas de maternidade e fraldas de pano.
Para Selma Sousa, analista do Sebrae no Pará, os pequenos empreendedores que trabalham com vestuário, moda e confecção, precisam de uma preparação prévia. “Uma coleção, por exemplo, precisa ser pensada com até três meses de antecedência, já que o empreendedor precisa ver quais são seus fornecedores, seus modelos, seus tecidos”, explica.
Souza afirma que “outra situação importante também é o empreendedor se preparar na área de gestão, porque ele não pode criar uma marca/produto se não sabe como gerir esse negócio.”
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